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Saúde
Terça - 11 de Agosto de 2009 às 11:54
Por: Cida Capelasse

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As Secretarias de Estado de Saúde (SES) e de Educação (Seduc) desenvolvem ação conjunta no enfretamento à Influenza A (H1N1) nas Escolas Públicas Estaduais. Uma das principais ações é o repasse de informações principalmente no que diz respeito às medidas de prevenção da nova gripe. A forma de prevenção é a principal informação que alunos e professores precisam saber sobre a Influenza.

O Estado realizará reuniões setorizadas no repasse das informações, além de disponibilizar Nota Técnica sobre o assunto que ficará à disposição nos sites do Governo - www.secom.mt.gov.br; www.saude.mt.gov.br; www.seduc.mt.gov.br.

A SES seguindo os protocolos clínicos definidos pelo Ministério da Saúde vem adotando ações e medidas no enfrentamento da nova gripe. Entre elas já criou o Grupo Técnico Permanente para enfrentamento da pandemia; por meio de reuniões setoriais está organizando a assistência à saúde; também está promovendo capacitações aos profissionais da saúde. A Vigilância Epidemiológica trabalha no monitoramento, tomadas de medidas e dá suporte aos municípios. Também colocou o telefone 0800-647-1201 à disposição dos profissionais de saúde nos esclarecimentos dos fatos e ocorrências, além de manter a população informada sobre o agravo e manter publicação semanal da ocorrência dos casos em Mato Grosso.

Segue na íntegra a nota técnica que será disponibilizada para as Escolas:

CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE A INFLUENZA A (H1N1):

A Influenza A (H1N1) é uma doença respiratória aguda causada por um novo vírus da gripe. Assim como a gripe comum, a Influenza A (H1N1) é transmitida de pessoa a pessoa, principalmente por meio de tosse, espirro ou contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas.

Se a pessoa estiver com febre acima de 38ºC, tosse e apresentar dificuldade respiratória, deve procurar seu médico ou a Unidade de saúde mais próxima para avaliação e orientações.

Todas as Secretarias Municipais de Saúde foram acionadas para intensificar o processo de monitoramento e detecção oportuna de casos suspeitos de doenças respiratórias agudas. Essas medidas estão previstas no “Plano de preparação para enfrentamento da pandemia”, o qual estabelece as atribuições dos estados, municípios, outros órgãos e hospitais de referência.

Todos os casos de pessoas com suspeita de gripe por influenza A (H1N1), devem ser detalhadamente investigados, para que possam ser tomadas as medidas de prevenção e controle necessárias, determinando se há necessidade de internação hospitalar ou isolamento domiciliar voluntário.

MEDIDAS DE PREVENÇÃO DA INFLUENZA A (H1N1)

Lavar as mãos frequentemente com água e sabão, especialmente depois de tossir ou espirrar;

Ao tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com um lenço, preferencialmente descartável;

Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal;

Pessoas com qualquer gripe devem evitar ambientes fechados e com aglomeração de pessoas, portanto devem evitar frequentar as aulas no período de até 7 dias depois do início dos sintomas ( A Gripe ou Síndrome gripal é definida como doença aguda, com duração máxima de 5 dias, apresentando febre, tosse ou dor de garganta);

Recomenda-se que a pessoa doente com gripe, se possível, permaneça em domicílio durante os 7 dias após o início dos sintomas, evitando o contato próximo com outras pessoas (o período de transmissibilidade para adultos são de 7 dias a partir do início dos sintomas e crianças menores de doze anos são de 14 dias).

Não usar medicamentos sem orientação médica. A automedicação pode ser prejudicial à saúde;

Manter os ambientes ventilados, na medida do possível manter salas de aula com portas e janelas abertas para favorecer a ventilação do ambiente;

Orientar os pais de alunos com sintomas de gripe a procurar seu médico ou a Unidade de Saúde mais próxima de sua residência para avaliação e orientações médicas.

CUIDADOS EM CRECHES OU PRÉ-ESCOLAS

Reforçar aos educadores e crianças a necessidade de lavar as mãos e os brinquedos com água e sabonete com frequência;

Orientar os educadores a lavar as mãos após contato com secreções nasais e orais das crianças, principalmente quando a criança está com suspeita de gripe;

Orientar os cuidadores a observar se há crianças com tosse, febre e dor de garganta, principalmente quando há notificação de surto de gripe na cidade; os cuidadores devem notificar os pais quando a criança apresentar os sintomas citados acima, recomendando aos mesmos que a criança doente fique em casa, a fim de evitar a transmissão da doença;

Orientar os cuidadores e responsáveis pela creche que notifiquem a Secretaria de Saúde Municipal caso observem um aumento do número de crianças doentes com gripe ou com absenteísmo pela mesma causa.

CONTROLE DE SURTOS EM COMUNIDADES FECHADAS/RESTRITAS (escolas)

Em estabelecimentos de ensino e creches, quando a Vigilância Epidemiológica do município identificar a ocorrência de surtos de SÍNDROME GRIPAL com vínculo epidemiológico (temporal e espacial), deve-se orientar que o aluno deixe de frequentar as aulas durante o período de transmissão.

Para a suspensão temporária das atividades da sala de aula ou da escola, a Vigilância epidemiológica deve-se considerar:

As características do surto (número de pessoas afetadas, características dos ambientes, existência de pessoas com fatores de risco, taxas de ataque);

Garantir o sigilo da identidade dos casos confirmados e evitar condutas discriminatórias dos mesmos;

A análise do tempo de duração da suspensão temporária das atividades deve considerar, além de outros aspectos, as características da doença (apresentação clínica, transmissibilidade a partir da data de início dos sintomas: adultos até o 7º dia e crianças até o 14º dia etc.);

Devem ser reforçadas as orientações sobre as medidas de prevenção. Esta ação só deverá ser desencadeada em caso de um número elevado de alunos com síndrome gripal e com a avaliação da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde do Município.





Fonte: Assessoria SES-MT

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