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Politica MT
Sábado - 06 de Julho de 2013 às 08:47
Por: PRISCILLA VILELA

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O relatório final aprovado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MT Saúde já está recebendo votos contrários antes mesmo de entrar em votação na Assembleia Legislativa. 


 
O deputado estadual Ademir Brunetto (PT) é um dos que criticam o texto produzido pelo relator do caso, Emanuel Pinheiro (PR). Para ele, o documento foi elaborado com parcialidade. 


 
Membro da oposição, Brunetto afirma que a CPI do MT Saúde terminou “em pizza”, sem atribuir culpa a nenhum dos gestores supostamente responsáveis por “afundar” o Plano. 


 
Ele ressalta em tom otimista, no entanto, o relatório paralelo elaborado pela deputada estadual Luciane Bezerra (PSB). A socialista indiciou 18 pessoas, entre elas os ex-secretários estaduais de Administração, César Zílio, e de Turismo, Yuri Bastos, que também foi presidente do Instituto. 


 
Segundo a parlamentar, o texto divergente do oficial foi necessário porque o relatório produzido por Emanuel foi mais propositivo do que punitivo. A disparidade entre os apontamentos de cada um, para Brunetto, foi vergonhosa. 


 
“Uma CPI tem que ser feita com imparcialidade e a do MT Saúde não foi assim. Culpou todo mundo, menos quem realmente tinha que ser culpado. O relatório produzido é uma vergonha, uma pizza”, avalia. 


 
O texto de Emanuel deve entrar na pauta de votação neste semestre. Para o republicano, os ex-secretários não poderiam ser indiciados porque não tiveram direito a defesa no momento das investigações. 


 
Além de Emanuel e da socialista, também compuseram a CPI do MT Saúde os deputados Antônio Azambuja (PP), Baiano Filho (PMDB) e Walter Rabello (PSD), que atuou como presidente. 





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