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Sábado - 06 de Julho de 2013 às 07:19

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O deputado federal Homero Pereira (PSD) deve definir no início de agosto se continuará conciliando o tratamento contra o câncer com a atividade parlamentar ou se ingressará com um pedido de licença mais longo. “Quem vai definir meu futuro são os médicos. Se eles derem um veredicto de que não dá mais para continuar, é isso que vou fazer”. 


 
O social-democrata passou, há 22 dias, por uma cirurgia que extraiu todo seu estômago (órgão atingido pelo tumor). Apesar disso, renovou seu pedido de licença da Câmara Federal por apenas mais 20 dias. 


 
Embora o período aparente ser curto, Homero nega estar evitando se afastar do Congresso pelo prazo regimental de 120 dias para não haver a necessidade de seu suplente ser convocado. 


 
“Para tratamento de saúde, não há prazo. Quem define quantos dias eu preciso ficar longe das minhas atividades são os médicos”, garante. 


 
As especulações de que as licenças curtas seriam uma estratégia política surgiram porque a convocação do suplente de Homero repercutiria em mudanças no governo do Estado. O primeiro da lista é o secretário de Educação Ságuas Moraes (PT). 


 
O presidente do PT em Mato Grosso, Willian Sampaio, afirma que a legenda ainda não discute a possibilidade de o gestor ser “convocado” para a Câmara e precisar deixar o cargo. 


 
Apesar disso, sustenta que, se for necessário, Ságuas está à disposição. Neste caso, o partido debateria com o governador Silval Barbosa (PMDB) quem substituiria o petista na Pasta. 


 
“Mas não estamos trabalhando com isso, primeiro porque torcemos pela recuperação do deputado Homero, segundo, porque o Ságuas vem fazendo um bom trabalho na Educação”, pondera. 


 
Todo o esforço de remanejamento, se necessário, terá a finalidade de impedir que a ex-senadora Serys Slhessarenko, segunda suplente de Homero, assuma a vaga. 


 
Ela se desfiliou do PT em outubro do ano passado sob a alegação de ter sido isolada e discriminada pelo ex-correligionários. Os problemas dela com o partido tiveram início em 2010, quando foi acusada de pedir votos para o senador Pedro Taques (PDT) em detrimento do petista Carlos Abicalil, que pleiteava a mesma vaga. À época, Serys quase foi expulsa. 





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