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Após libertação de jornalistas, Obama faz alerta à Coreia do Norte
"Temos dito aos norte-coreanos que existe um caminho para melhorar as relações [da Coreia do Norte com a comunidade internacional] e isso implica que deixem de testar armas nucleares e deixem o comportamento provocativo que têm demonstrado", disse Obama.
"Queremos o bem do povo norte-coreano. Queremos simplesmente nos assegurar de que o governo da Coreia do Norte opere dentro das regras básicas estabelecidas pela comunidade internacional", afirmou o líder americano em uma entrevista com a emissora de TV MSNBC direto de Indiana.
Obama repetiu que a missão de Clinton para libertar as duas jornalistas foi uma iniciativa estritamente particular e não um sinal de abrandamento da pressão diplomática sobre o regime comunista.
"Fomos muito claros sobre o fato de que se tratava de uma missão humanitária."
Antes de viajar para Indiana, Obama havia agradecido a Bill Clinton pelo "extraordinário esforço" para conseguir o retorno das americanas.
Retorno
As duas jornalistas desembarcaram nesta quarta-feira no país acompanhadas por Clinton. O avião que levou as duas de volta a solo americano pousou por volta das 9h55 (horário de Brasília) no aeroporto de Burbank, na Califórnia.
Laura Ling e Euna Lee deixaram a Coreia do Norte, onde enfrentavam condenação a 12 anos de trabalho forçado, nesta terça-feira pouco depois da chegada de Clinton ao país. A libertação das duas foi possível graças a um "perdão especial" concedido pelo ditador norte-coreano, Kim Jong-il.
As repórteres da rede de TV Current TV, da Califórnia, co-fundada pelo ex-vice-presidente Al Gore, foram presas na fronteira entre Coreia do Norte e a China em março passado por terem entrado ilegalmente no país. As duas filmavam cenas para um documentário sobre norte-coreanas refugiadas.
Elas desembarcaram do avião dentro de um hangar no aeroporto e, muito emocionadas, abraçaram seus familiares e amigos. O ex-vice-presidente Al Gore também estava no local para recepcioná-las, e abraçou Clinton assim que ele desceu da aeronave.
"Trinta horas atrás, Euna Lee e eu éramos prisioneiras na Coreia do Norte. Temíamos que a qualquer momento poderíamos ser prisioneiras de um campo de trabalho forçado. Então, de repente, fomos informadas que estávamos indo para uma reunião", disse Ling à repórteres presentes no aeroporto.
"Quando passamos pela porta, vimos o presidente Bill Clinton parado diante de nós. Ficamos chocadas, mas soubemos instantaneamente em nossos corações que o pesadelo de nossas vidas estava finalmente chegando ao fim. E agora estamos aqui em casa e livres", completou.
Com agências internacionais
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