Justiça concede liberdade a mulher detida na Operação Pinóquio
A justiça concedeu um habeas corpus e colocou em liberdade Nilda da Silva Alves, que foi presa durante a Operação Pinóquio, que investigava um esquema que esquentava documentos para a montagem de processos de exploração de produtos florestais em Mato Grosso. No total, 19 pessoas foram indiciadas no caso por formação de quadrilha, falsidade ideológica e crimes contra a administração ambiental.
Com a decisão, Nilda Alves deixou, na tarde desta terça-feira, o presídio feminino Ana Maria do Couto May, em Cuiabá. O advogado dela, Paulo Fabrinny, explicou ao site da TV Centro América que Nilda é ré confessa e que já prestou depoimento sobre como funcionava o esquema. "Esta operação Pinóquio é uma sequência da Operação Guilhotina. Como já havia cassado a decisão que determinava a prisão preventiva dela na Guilhotina, não se justificava a decretação de nova prisão", argumentou Fabrinny.
Segundo o advogado, Nilda foi ouvida em dezembro do ano passado em todos os inquéritos que apuram crimes relacionados à exploração de produtos florestais. "Ela confessara os crimes. Se for fazer isso [decretar a prisão de Nilda] em cada inquérito que ela responde, vamos ter mais 10 operações Pinóquio ou Guilhotina", completou o advogado, esclarecendo que a ré não teria atrapalhado as investigações enquanto permaneceu em liberdade.
Como já foi oferecida denúncia no caso, os advogados de defesa devem apresentar em breve a defesa preliminar dos acusados.
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