Coletes à prova de bala, celulares e armas estavam com quadrilha. De acordo com vítima, pelo menos sete homens participaram do crime.
Polícia de Bragança usará celulares e armas para investigar sequestro

A Polícia Civil de Bragança Paulista usará os coletes à prova de balas, celulares e armas  apreendidos com os criminosos para iniciar a investigação sobre o sequestro envolvendo um gerente de banco e sua família que foi desmantelado na manhã desta sexta-feira (5) após uma perseguição policial e um tiroteio.


 

O crime, que teve início no final da tarde de quinta-feira (4) em Pinhalzinho (SP), terminou na madrugada de sexta-feira (5) na Rodovia Fernão Dias, na altura de Atibaia. O delegado da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Bragança, Sandro Montanari, afirmou que a investigação usará todos os itens encontrados com os bandidos. “Nós vamos utilizar os coletes balísticos, os celulares, as armas e carregadores, além de tentar informações com um dos membros do bando que está aqui detido com a gente”, disse Montanari ao G1.


 

Segundo o delegado, o gerente do banco contou à polícia que pelo menos participaram do crime.  Montanari disse ainda que policiais do Deinter-SP estão em Bragança Paulista e que os sequestradores, por terem fugido sentido São Paulo, podem não ser da região. Ele também afirmou que o caso pode ser transferido para a capital.



O Caso

De acordo com o delegado, um grupo abordou o gerente de um banco em sua residência, em Pinhalzinho (SP), por volta das 18h30 da última quinta-feira (4). O bando tinha como plano ficar com o gerente, sua mulher e crianças de 13 e 3 anos até o horário de abertura do banco. Enquanto esperavam de madrugada, os bandidos ficaram rodando pela cidade em pelo menos dois carros. Soldados desconfiaram do movimento incomum naquele horário e interceptaram os veículos, que fugiu e foi perseguida até Pedra Bela (SP).


 

Durante a perseguição, um dos carros, que não levava ninguém da família, capotou e os suspeitos chegaram a disparar tiros de fuzil contra o carro da polícia. Um deles morreu no acidente e o outro foi preso.



 Os outros conseguiram fugir e foram procurados pelo helicóptero Águia da PM, mas ninguém foi encontrado. No veículo, foram encontradas três pistolas, dois fuzis, coletes a prova de balas, munições e celulares.


 

O resto do bando, que levava a família sequestrada, conseguiu fugir em um carro e seguiram até Bragança Paulista. Em frente à delegacia da cidade, eles dispararam contra a PM, que não conseguiu interceptar o carro. Segundo a polícia, o gerente teria dito em depoimento que os assaltantes seguiram pela Rodovia Fernão Dias, onde a família foi liberada, na altura de Atibaia.