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Economia
Segunda - 03 de Agosto de 2009 às 08:09
Por: Eduardo Cucolo

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Os economistas consultados pelo Banco Central na pesquisa semanal Focus aumentaram novamente a previsão de queda do PIB (Produto Interno Bruto, soma das riquezas produzidas no país) para este ano.

A estimativa passou de 0,34% para 0,38%. Apesar do aumento, o número ainda está abaixo da queda de 0,50% prevista na pesquisa realizada há quatro semanas. Para 2010, a previsão de crescimento passou de 3,50% para 3,60%.

A pesquisa traz uma melhora em relação aos indicadores de inflação. A previsão para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que serve como meta para o BC, passou de 4,53% para 4,50%. A meta de inflação é de 4,50%, podendo chegar a 6,5% no intervalo de tolerância (teto da meta). Para 2010, a estimativa caiu de 4,40% para 4,35%.

A expectativa do mercado para o IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna) caiu de 0,50% para 0,33%. Para o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado), recuou de 0,30% para -0,01%. Os dois indicadores servem de referência para o reajuste de contratos e preços administrados, entre eles, tarifas e aluguéis.

Para o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômica), a previsão passou de 4,16% para 4,17%.

Juros

Em relação à taxa básica de juros, foi mantida a previsão de que a Selic deve continuar inalterada até 2010, quando os juros voltariam a subir.

Há duas semanas, o Copom (Comitê de Política Monetária do BC) reduziu a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, de 9,25% para 8,75% ao ano. A expectativa é que os juros voltem a subir em 2010, para 9,25% ao ano.

Outros indicadores

Houve melhora na expectativa em relação à produção industrial, de uma retração de 6,29% para um resultado negativo de 6% neste ano.

A estimativa para o dólar no fim deste ano caiu de R$ 1,95 para R$ 1,90. A pesquisa mostra também uma melhora em relação ao superávit da balança comercial (de US$ 23 bilhões para US$ 23,1 bilhões).

A previsão para os investimentos estrangeiros diretos ficou em US$ 25 bilhões. Para a relação dívida/PIB, o resultado piorou de 41,3% para 41,5%. O déficit nas transações correntes passou de US$ 15,1 bilhões para US$ 15 bilhões.





Fonte: Folha Online

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