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Polícia Brasil
Quinta - 30 de Julho de 2009 às 07:14
Por: Andréia Fontes/Ana Paula Borto

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Tentativa seria retirar da mata assaltante ferido e temor era que estratégia fosse maior

A descoberta de um plano de resgate fez com que os 4 presos na tentativa de assalto a uma agência do Banco do Brasil em Chapada dos Guimarães (67 km ao norte de Cuiabá) fossem transferidos no domingo para a Penitenciária Central do Estado, em Cuiabá. O plano consistia em retirar da mata um dos assaltantes que conseguiu fugir e está ferido, mas a Polícia Militar temia que a estratégia se estendesse para os 4 criminosos que foram capturados e estavam na Cadeia Pública do município que não possui a mesma segurança que a penitenciária da Capital.

Segundo informações, um dos assaltantes que conseguiu fugir está com uma AR-15, arma conhecida no Brasil por sua utilização ilegal pelo tráfico de drogas, principalmente nas favelas do Rio de Janeiro.

Em Cuiabá, os presos são mantidos no raio 5 da Penitenciária Central, considerado o de maior segurança. As informações são de que os 3 foragidos já foram identificados, mas a Polícia não descarta a possibilidade do assaltante ferido estar morto.

Outra arma - Uma outra arma usada na tentativa de assalto à agência, uma pistola, pertence a dotação da Polícia Militar, mas ainda não foi identificado com que instituição ela estava. Isso porque, de acordo com o Comandante Regional de Cuiabá, coronel Joelson Sampaio, a arma não entrou na carga da corporação. Ele explica que como a dotação da PM para compra de armas é maior e geralmente outras instituições precisam de armas, é normal esta transação. Desta forma, consta na Taurus, fabricante da pistola, que a arma saiu na dotação da PM. Questionado se esta arma poderia ter sido desviada, o coronel não descartou a hipótese, mas aponta que pode estar na carga de outra instituição ligada à Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública.

Além dos 4 presos transferidos para Penitenciária Central, o cabo Joenil Pires, acusado de dar apoio logístico aos criminosos, está detido no Presídio Militar de Santo Antônio do Leverger.

Atendendo a exigências do Ministério Público, foram ouvidos ontem 13 policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar. Eles descreveram com detalhes como ocorreu o confronto que resultou na morte dos 5 bandidos na madrugada de sexta-feira (24). Hoje, mais policiais serão ouvidos.





Fonte: A Gazeta

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