Dnit "enrola" para concluir obra na Serra de São Vicente
O trecho de 8 km da Serra de São Vicente, que compreende a confluência das BRs-364, 163 e 070, continua interditado, causando transtorno e revolta aos motoristas. Trata-se da principal via de acesso terrestre do centro-sul ao norte de Mato Grosso, ligando das divisas de Goiás e de Mato Grosso do Sul até o Pará. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), sob Luiz Antonio Pagot, interditou o trecho em 26 de abril para realizar obras de restauração com implantação de pavimento rígido. A promessa seria de liberá-lo dentro de 15 dias. O problema é que já se vão 90 dias e as obras não foram concluídas. Estão a passos de tartaruga.
O curioso é que o segmento bloqueado para tráfego da BR-364, do km-351 ao 360, faz parte da pavimentação nova do trecho da rodovia. Foi feita há menos de cinco anos e já apresenta defeitos. Em vários locais, o asfalto deu lugar a buracos que mais parecem crateras, um sinal de que a empreiteira responsável optou pelo tal asfalto "casca de ovo". Enquanto o Dnit não concluir a obra de recuperação dos 8 km da BR, os mais de 8 mil motoristas que circulam pela rodovia diariamente se vêem obrigados a seguir viagem pelo desvio da variante da 364 (faixa duplicada sentido Cuiabá-Rondonópolis), funcionando nos dois sentidos.
Vários outros trechos ao longo dos 210 km que separam a Capital de Rondonópolis pela BR-070/364/163 são marcados por "panelas" no asfalto, o que acaba contribuindo para acidentes.
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