4 são assassinados durante o fim de semana na Grande Cuiabá

Quatro pessoas foram assassinadas no fim de semana na Grande Cuiabá. Na madrugada de domingo, Alexsandro Borges de Lima, 17, foi morto com 5 tiros, quatro na cabeça e um na região da nuca. O crime aconteceu por volta das 5h, na Rua Alta Floresta, em frente ao nº 938, no bairro Treze de Setembro, periferia de Várzea Grande. Na manhã de ontem a família já havia liberado o corpo, que foi velado na casa da mãe do adolescente e será enterrado hoje, às 8h, no Cemitério Primavera, próximo à Capela do Piçarrão. As características do homicídio apontam para execução, mas o caso será investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Nenhum suspeito foi preso por enquanto.

Na manhã de sábado (25), o corpo de Leopoldo Orcioli Neto, 33, foi encontrado por vizinhos do Jardim Imperial 2, em Cuiabá. Conforme eles relataram para a Polícia Militar (PM), foi possível ouvir barulhos de briga e gritos por volta de 22h de sexta (24), horário provável do homicídio. Neto teve o corpo parcialmente queimado pelos próprios colegas do conjunto de quitinetes onde morava. Mais cruel ainda é que ele teve a garganta cortada com uma arma branca, provavelmente faca, segundo a Perícia Oficial e Identificação Técnica de Mato Grosso (Politec). Vítima e criminosos teriam envolvimento com drogas, o que seria uma das motivações para o fato.

Três suspeitos já foram presos para averiguação, dois dos acusados identificados apenas como "Ceará" e "Índio" , moram no mesmo conjunto de quitinetes. Já o terceiro, "Juninho", é morador das redondezas. Todos foram presos na casa de "Juninho", onde foi encontrado um buraco de cerca de 2 metros de comprimento, não muito fundo, que seria destinado para esconder o corpo. Conforme o tenente da PM Marconi, a terra foi mexida durante a madrugada.

Também houve mais dois assassinatos na sexta. Marcelo Adriano Rocha Sanches, 19, conhecido como "Paraguai", foi morto com 2 tiros no bairro Osmar Cabral, na Capital. O principal suspeito do homicídio é um rapaz conhecido na região onde aconteceu o crime como "Batoré". A morte foi decorrência de acerto de contas por tráfico de entorpecentes. A DHPP também fez a liberação de um cadáver localizado na região do Barreiro Branco, em Várzea Grande. Pedro Paulo Saldanha, 30, foi assassinado a tiros no mesmo dia.