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Tato alega desprezo do pai para matar
Acusado de assassinar o pai em 29 de janeiro de 2008, Carlos Renato Gonçalves Guimarães, conhecido como “Tato”, de 37 anos, foi levado ontem a Júri Popular no Fórum de Várzea Grande. A previsão era que o julgamento se estendesse até a madrugada. Ele teria confessado o assassinato do fazendeiro e empresário José Carlos Guimarães.
A sessão teve início às 14 horas e até as 16 horas seis testemunhas prestaram depoimento diante dos jurados. A defesa do acusado, feita pelo advogado Waldir Caldas, tentaria atenuar a pena do réu ou tentar uma absolvição do crime enfatizando que, durante toda a vida, Tato foi humilhado pelo pai, que o tratava como um “peão”.
O Ministério Público Estadual (MPE) denunciou o acusado por homicídio duplamente qualificado, pelo fato da execução ter sido encomendada e pelo método ter dificultado a defesa da vítima. “A defesa está matando a vítima duas vezes. Ele morreu uma vez em janeiro e estão tentando matá-lo aqui novamente dizendo esses fatos (de suposto desprezo ao filho)”, falou o promotor de justiça José Ricardo Costa Matoso.
Tato gerenciava duas propriedades rurais do pai em Nova Maringá, as fazendas Fartura e Bom Sucesso. A denúncia apontou que ele desviou 200 cabeças de gado e toras de madeira das propriedades rurais sem o aval de José Guimarães. Em novembro de 2007, a funcionária Rita Furtado descobriu a ação de Tato e o delatou ao patrão.
O fato teria motivado a encomenda da morte do fazendeiro. Para administrar a fazenda, Tato recebia do pai o salário de R$ 1,4 mil mensais e um acréscimo de R$ 500 em caso de necessidade. As testemunhas que depuseram afirmaram que o fazendeiro tratava mal o filho, tese sustentada pela defesa do réu para amenizar a barbaridade do crime. A mãe do acusado e ex-esposa da vítima, Ide Guimarães, e a filha Adriana Guimarães não quiseram depor em juízo ontem.
“O réu sofreu um histórico de humilhações, desprezo e indiferença durante toda a sua existência, o que o motivou a cometer o crime”, falou Caldas. O defensor apontou que o réu foi preso após o assassinato, mas obteve liberdade provisória que, depois, foi cassada e, então, permaneceu foragido. “Tato se apresentou há cerca de 60 dias”. O fazendeiro foi morto com um tiro à queima roupa quando saia do escritório de um advogado. Já foram condenados pelo crime Willian Silva (10 anos), Jonathan Souza (10 anos), Alex Sandro Moreira (8 anos) e Wedson Rodrigues Feitosa (10 anos). (KR)
A sessão teve início às 14 horas e até as 16 horas seis testemunhas prestaram depoimento diante dos jurados. A defesa do acusado, feita pelo advogado Waldir Caldas, tentaria atenuar a pena do réu ou tentar uma absolvição do crime enfatizando que, durante toda a vida, Tato foi humilhado pelo pai, que o tratava como um “peão”.
O Ministério Público Estadual (MPE) denunciou o acusado por homicídio duplamente qualificado, pelo fato da execução ter sido encomendada e pelo método ter dificultado a defesa da vítima. “A defesa está matando a vítima duas vezes. Ele morreu uma vez em janeiro e estão tentando matá-lo aqui novamente dizendo esses fatos (de suposto desprezo ao filho)”, falou o promotor de justiça José Ricardo Costa Matoso.
Tato gerenciava duas propriedades rurais do pai em Nova Maringá, as fazendas Fartura e Bom Sucesso. A denúncia apontou que ele desviou 200 cabeças de gado e toras de madeira das propriedades rurais sem o aval de José Guimarães. Em novembro de 2007, a funcionária Rita Furtado descobriu a ação de Tato e o delatou ao patrão.
O fato teria motivado a encomenda da morte do fazendeiro. Para administrar a fazenda, Tato recebia do pai o salário de R$ 1,4 mil mensais e um acréscimo de R$ 500 em caso de necessidade. As testemunhas que depuseram afirmaram que o fazendeiro tratava mal o filho, tese sustentada pela defesa do réu para amenizar a barbaridade do crime. A mãe do acusado e ex-esposa da vítima, Ide Guimarães, e a filha Adriana Guimarães não quiseram depor em juízo ontem.
“O réu sofreu um histórico de humilhações, desprezo e indiferença durante toda a sua existência, o que o motivou a cometer o crime”, falou Caldas. O defensor apontou que o réu foi preso após o assassinato, mas obteve liberdade provisória que, depois, foi cassada e, então, permaneceu foragido. “Tato se apresentou há cerca de 60 dias”. O fazendeiro foi morto com um tiro à queima roupa quando saia do escritório de um advogado. Já foram condenados pelo crime Willian Silva (10 anos), Jonathan Souza (10 anos), Alex Sandro Moreira (8 anos) e Wedson Rodrigues Feitosa (10 anos). (KR)
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/156966/visualizar/
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