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Saúde
Sexta - 17 de Julho de 2009 às 10:43

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A gripe suína se propaga a uma velocidade sem precedentes, em relação a outras epidemias, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), que informou que, em apenas seis semanas, se espalhou tanto quanto a gripe sazonal em seis meses durante as últimas pandemias.

Nesse sentido, afirmou que, em muitos países com transmissão sustentada do vírus, está sendo "extremamente difícil, se não impossível", confirmar cada caso mediante exames de laboratório.

Desta perspectiva, a OMS considera que contabilizar os casos individuais não é mais necessário para que os países com grande quantidade de infectados possam avaliar o nível de risco do novo vírus e determinar as medidas apropriadas.

Por essa razão, a organização afirmou que não divulgará mais relatórios sobre o número global de casos confirmados de gripe suína por países, mas informará regularmente quando novos países forem atingidos.

A organização continuará pedindo que esses países informem sobre os primeiros casos que forem verificados e que, na medida do possível, forneçam dados semanais e uma descrição epidemiológica dos pacientes.

Embora os especialistas da OMS tenham insistido que a pandemia se caracteriza, até agora, por sintomas leves na grande maioria de casos, destacaram que é preciso manter sob vigilância os grupos nos quais apareçam casos mais graves ou fatais. Do mesmo modo, aconselhou que se continue observando qualquer mudança no modo de contágio.

Espanha

Apesar da previsão de que o vírus da gripe A pode aumentar sua virulência no outono (no hemisfério norte) e causar mais vítimas fatais, a ministra da Saúde espanhola, Trinidad Jiménez, se recusou a fazer uma previsão sobre um possível número de mortos, porém admitiu que pode ser "alto", similar às vítimas da gripe comum, que anualmente chegam a 8 mil pessoas.

Jiménez anunciou também que vai informar à OMS o caso da nigeriana morta em Baleares, por se tratar se uma situação excepcional, em que a gripe matou uma pessoa saudável, depois de evoluir muito rapidamente.

"Não temos conhecimento de nenhum caso de evolução tão rápida em mortes por gripe A, nem da mesma gravidade. Há outras pessoas internadas na UTI em estado grave, mas em nenhuma o quadro clínico evoluiu de forma tão agressiva e rápida", disse Jiménez, de acordo com o jornal El País.

A ministra explicou ainda que a preocupação é maior porque, até agora, os casos mais graves da doença tinham sido registrados em pessoas que sofriam de outros problemas de saúde e que, ao que tudo indica, a vítima nigeriana era uma mulher jovem e saudável.

Com informações da agência EFE





Fonte: Redação Terra

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