318 presos beneficiados deixam a prisão em MT
Em Cuiabá, conquistaram alvará de soltura 145 pessoas, sendo 100 da Penitenciária Central do Estado (antigo Pascoal Ramos), 10 de Centro de Ressocialização de Cuiabá (antigo Carumbé) e 35 da Penitenciária Ana Maria do Couto May. No total, nestas unidades, nos meses de abril e julho a equipe ouviu 2851 detentos, sendo que alguns processos ainda estão sendo analisados. O número ficou abaixo das estimativas. No CRC, por exemplo, a previsão era de que 20% da população carcerária deixasse a prisão. Conforme a Corregedoria do TJ, ainda há processos sendo analisados.
Em Rondonópolis, deixaram a Cadeia Pública e a Penitenciária Major Eldo Sá Corrêa (Mata Grande) 114 pessoas, de 167 processos analisados. Em Água Boa foram expedidos 26 alvarás para presos da cadeia pública e da Penitenciária Major PM Zuzi Alves da Silva.
Em Sinop, foram para a casa 27 presos da cadeia pública e da Penitenciária Dr. Osvaldo Leite (Ferrugem) e, em Santo Antônio do Leverger deixaram o Presídio Militar 6 presos.
Já em Várzea Grande, onde as condições da cadeia pública do Capão Grande foram duramente criticadas pelos juízes, até hoje ninguém foi solto, mas os processos ainda estão sob análises. Lá, a equipe encontrou ratos mortos, entre outras irregularidades. Da Colônia Agrícola das Palmeiras, também em Santo Antônio, ninguém saiu.
Nas visitas, os juízes garantem que foram analisados tanto o cálculo da pena quanto o bom comportamento dos presos e avaliam que a saída não representa risco à sociedade.
Recursos - O Núcleo de Execuções Penais do Ministério Público, na Capital, questionou os critérios para a soltura de 40 presos, apontando que as decisões foram expedidas sem manifestação dos promotores e não seguia os critérios estabelecidos pela Lei de Execuções Penais.
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