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Quarta - 15 de Julho de 2009 às 20:07

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A Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), por meio do Instituto Mato-grossense do Algodão (IMAmt), está confeccionando cinco mil sacolas de tecido de algodão para serem distribuídas, inicialmente, nos dias de campo da entidade e depois em supermercados.

As sacolas, produzidas pelo Projeto Japuíra, têm como proposta substituir os sacos plásticos utilizados para embalar as compras. “Nossa luta, além de trabalhar pela constante qualidade da cotonicultura de Mato Grosso e sustentabilidade econômica da produção, é desenvolver ações sociais e ambientais em favor da sociedade”, diz o diretor executivo do IMAmt, Álvaro Salles.

Ele lembra que a ideia é despertar na população o interesse pela preservação do meio ambiente. “Os sacos plásticos, geralmente, vão para o lixo e muitas vezes acabam por ser simplesmente abandonados ao vento e levam anos para desaparecerem. E o que deixam como resultado é contaminação ambiental”, frisa o diretor executivo. Álvaro Salles acrescenta que foi pensando numa mudança de cultura que a Ampa e o IMA resolveram lançar as sacolas, feitas com 100% de algodão.

“No passado, não muito distante, há pelo menos quatro décadas, as pessoas iam às compras, principalmente nos mercados, e levavam as sacolas de tecido para carregar os objetos. Era normal, porque não existiam sacos plásticos com essa finalidade. E mesmo sem pensar, o meio ambiente estava preservado. Então, agora, mais do que nunca, cabe a nós como sociedade lutarmos contra a degradação ambiental”, garante.

Segundo Álvaro Salles, o lançamento da campanha de preservação ambiental, com a distribuição das sacolas, será realizado em agosto. Antes, algumas unidades já estão sendo entregues a produtores de algodão, engenheiros agrônomos, pesquisadores, técnicos agrícolas e outros convidados que estão participando dos dias de campo organizados pelo IMAmt. O próximo dia de campo será realizado em Rondonópolis, no dia cinco de agosto.

Projeto Japuíra

O Projeto Japuíra foi criado pela Ampa, em 2002, para estender os benefícios da cotonicultura para a população de vários municípios que não trabalham diretamente no setor. O programa, de apoio à indústria da confecção, foi implantado inicialmente em Rondonópolis por meio de parceria com o Centro Estadual de Educação Profissional e Tecnológica de Mato Grosso (Ceprotec) do Governo de Mato Grosso e Prefeitura Municipal. Até agora foram capacitadas mais de duas mil pessoas.

A ideia do IMAmt, que estendeu o projeto para fora dos limites de Rondonópolis, é garantir oportunidade a cidades como Poxoréo, Guiratinga, Juscimeira e São José do Povo, que não fazem parte do recente eixo de desenvolvimento de Mato Grosso. Muitos desses municípios foram formados a beira de garimpos e sofrem com a estagnação financeira. Alem dos municípios da região sul do Estado, o projeto começará atender municípios do norte de Mato Grosso, como Nova Guarita, Nortelândia e Arenapolis.

Além de ampliar a abrangência do Japuíra, o IMA aumentou a parceria com a Prefeitura de Rondonópolis com a construção de amplas instalações que vão servir como incubadora de indústrias de confecções. Nesse local, vai funcionar um centro de apoio técnico às confecções locais e regionais.

O espaço já está abrigando ainda uma indústria de artesanato e uma cardadeira (máquina utilizada para cardar algodão para fiação artesanal) que vai servir para preparar e abastecer projetos de artesanato de Pedra Preta, Rondonópolis e Primavera do Leste que fazem parte de outro projeto Algo D+ que o IMAmt apoia, em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) de Mato Grosso.





Fonte: Assessoria da Imprensa da Ampa

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