Etanol: Famato apresenta potencialidade de MT á grupo japonês
A Famato (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso) apresentou na manhã desta quarta-feira (15) á representantes do Japão, o potencial agrícola do estado, em especial a capacidade produtiva e o processo de obtenção do etanol (álcool), produto de interesse comercial daquele país. Participaram da reunião o diretor-secretário Valdir Correa, o gerente técnico Luciano Gonçalves, o representante do consulado japonês Takaioshi Fukuyo, a representante ligada ao governo, Kanna Mitsuta e o professor da Universidade de Tókio, Masafumi Inoue.
“É sempre uma boa oportunidade mostrar ao consumidor estrangeiro que estamos preparados para atender qualquer mercado. Se tratando do etanol, embora não tenhamos uma produção expressiva diante das outras culturas, a estimativa é de que nos próximos dez anos tenhamos um potencial de triplicar a produção do estado sem abertura de novas áreas. Tecnologia para uma produção limpa (sustentável) já mostramos que temos”, afirmou o diretor Valdir Correa.
No ranking dos paises que mais importam o produto, o Japão é o quarto colocado com apenas 5% dos 4.847 m³ exportados em 2008, ficando atrás dos Estados Unidos (31%), Holanda (26%), Jamaica (9%) e El Salvador (7%). O montante destinado á outros países somam 13%.
De acordo com Inoue, o etanol brasileiro é utilizado por seu país nos setores alimentício e industrial, como em fabricação de bebidas, produtos farmacêuticos, etc. “O objetivo é conhecer o processo de produção agrícola não somente de Mato Grosso, mas do Brasil. O intuito é saber como que o país originador do produto que compramos garante a sustentabilidade e controla o impacto ecológico”.
Luciano Gonçalves explica que, Mato Grosso conta com 11 usinas sucroalcooleiras, sendo cinco para produção de álcool e açúcar e seis apenas de açúcar, que juntas produzem cerca de 800 milhões de litros anualmente. Até o ano de 2011 há uma estimativa de se instalarem mais quatro industrias no estado. A área ocupada pela cana é de aproximadamente 220 mil hectares. “Poderemos ver esses índices mais elevados no futuro se as linhas de créditos para recuperação de áreas degradadas forem realmente concretizadas de acordo com a realidade do produtor que aguarda neste momento uma redução nos juros”.
Amanhã o grupo segue para Brasília (DF) e posteriormente Belém (PA).
Comentários