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Agronegócios
Quarta - 15 de Julho de 2009 às 13:12

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A Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), o Governo do Estado, o Banco do Brasil e entidades de classe assinaram nesta terça-feira (14), em Cuiabá, o Protocolo de Intenções para a safra 2009/2010. O documento formaliza a aplicação de investimentos de R$ 2,4 bilhões na agricultura familiar e empresarial mato-grossense.

“Acredito que estamos vivendo o começo de uma nova era, pois até há bem pouco tempo falávamos em renegociações de dívidas e hoje estamos falando de investimentos e linhas de crédito aos produtores. Isso é fruto de um grande esforço que tem sido feito em conjunto entre governo, banco e produtores que têm cumprido com seus deveres baixando o índice de inadimplência”, disse Rui Prado.

Nesta mesma linha, o governador em exercício, Silval Barbosa, apontou a elevação de recursos como sinal de confiança da instituição nos agricultores e no Governo do Estado. “O que precisamos é ter sempre esse conjunto de forças para que nossos produtores possam ter o máximo de competitividade”, pontuou.

No total, o banco investirá R$ 2,4 bilhões em custeio, investimento e comercialização da safra que se inicia em setembro, incremento de 30% em relação à safra 2008/09 que foi de R$ 1,568 bi. Serão destinados R$ 1,75 bilhão para a agricultura empresarial e R$ 250 milhões para a familiar. “Vamos fazer um esforço para que todo o recurso seja aplicado”, disse o superintendente estadual da instituição, Tarcísio Hubner.

O diretor de Agronegócios do banco, José Carlos Vaz, ressaltou a baixa inadimplência e a reavaliação de risco de produtores de Mato Grosso como fatores que permitiram à instituição financeira liberar mais recursos para o Estado. Durante a apresentação do plano, Vaz autorizou o superintendente (Hubner) a aplicar mais que o estabelecido (R$ 2,4 bi) se houver demanda. "Viemos reforçar o compromisso do banco com o desenvolvimento do Estado", afirmou.

“Essa parceria irá proporcionar aos produtores a elaboração de bons projetos e a viabilidade de que esses recursos serão aplicados. Vemos que o banco já apresentou algumas soluções de problemas que estavam impedindo os produtores de buscar esses recursos, como garantias e renegociações de dívidas. Somente o recurso não adiantaria se o produtor não tivesse acesso”, acrescentou o secretário de Estado de Desenvolvimento Rural, Neldo Egon.

Na avaliação do Imea (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária), o montante anunciado é muito bem-vindo neste momento para o setor, principalmente no fator de investimentos. O superintendente do instituto, Seneri K. Paludo, adiantou ainda que o Imea e o Banco do Brasil estão desenvolvendo um mecanismo de proteção de renda e de preços para o produtor. “É um excelente programa que está sendo criado pelo banco no mercado de opção, pelo qual o produtor pode assegurar uma garantia de preço futuro. Estaremos atentos para colaborar e fazer algumas sugestões que venham atender ao setor”.





Fonte: Famato

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