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Quinta - 04 de Julho de 2013 às 05:42
Por: ALECY ALVES

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Centenas de médicos e estudantes de medicina participaram ontem em Cuiabá da paralisação nacional de alerta de um dia e da caminhada de protesto pelas vias do Centro Político Administrativo (CPA). Eles, porém, não foram recebidos na Secretaria Estadual de Saúde (SES) e tampouco no Palácio Paiaguás, sede do governo do Estado. 



Representantes do Conselho Regional de Medicina (CRM) e do Sindicato dos Médicos (Sindimed), acompanhados de profissionais de diversas áreas da medicina, tentaram entregar o documento que traz uma extensa pauta de reivindicações. 



Na Procuradoria Geral de Justiça do Estado, o procurador Paulo Roberto Jorge do Prado foi à rua receber a pauta e conversar com os manifestantes. O mesmo aconteceu na Defensoria Pública. O defensor-geral, Djalma Sabo Mendes Júnior, atendeu os médicos e disse que apóia a manifestação e analisará o pleito em busca de saídas. 



Sabo Mendes observou que grande parte das demandas do órgão está relacionada à ausência ou dificuldade de acesso aos serviços da saúde pública. 



Na SES, fazendo e chamando pelo nome do secretário, os médicos aguardaram por um bom tempo na expectativa de serem recebidos por Mauri Rodrigues de Lima. 



Dezenas deles, entre os quais as presidentes do CRM, Dalva Neves, e do Sindimed, Elza Queiroz, contrariando a vontade dos seguranças que estavam na portaria, invadiram o prédio e foram até o gabinete do secretário. Sem Mauri no prédio, decidiram deixar o local, seguindo rumo ao Paiaguás. 



Dalva Neves reclama que sem o governador Silval Barbosa, esperavam que fossem recebidos pelo secretário da Casa Civil, Pedro Nadaf, o que não aconteceu. 



Já na Assembléia Legislativa, onde acontecia uma sessão ordinária, foram recebidos por deputados e tiveram a pauta de reivindicações lida em plenário pelo presidente em exercício da casa, deputado Romoaldo Júnior. 



Dalva Neves avaliou como positivo o protesto e disse que há riscos de uma grave geral de médicos na saúde pública, caso os governos (Federal e Estadual) não respeitem os profissionais. 





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