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Sexta - 10 de Julho de 2009 às 08:07
Por: Ana Paula Bortoloni

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Os ex-policiais militares Célio Alves de Souza e Hércules de Araújo Agostinho serão mantidos por mais 360 dias na Penitenciária Federal de Segurança Máxima de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul. A decisão é do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), que atendeu a solicitação da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp). O pedido foi feito porque o prazo para prorrogação da permanência vence no dia 20 de julho, quando completam 2 anos que eles foram transferidos para o estado vizinho.

Apontados como o braço armado da organização criminosa liderada por João Arcanjo Ribeiro, Célio Alves e Hércules são considerados presos de alta periculosidade e por isso oferecem risco à população, uma vez que o sistema prisional de Mato Grosso é deficiente e a Penitenciária Central do Estado (antigo Pascoal Ramos) não possui condições adequadas de segurança, conforme análise de própria Justiça e Sejusp. A unidade prisional, superlotada e com fragilidade nas celas, o que favorecia uma tentativa de fuga, era onde os ex-PMs eram mantidos antes da transferência, em 2007.

A volta dos ex-PMs para Mato Grosso já foi pleiteada por diversas vezes pelas respectivas defesas, porém sem sucesso. A falta de segurança é sempre o motivo alegado para a permanência deles em Mato Grosso do Sul, no mesmo presídio federal onde está o "Comendador" e outros presos perigosos, como o traficante Sidinon Simão de Lima.

Hércules é condenado a mais de 117 anos de reclusão, por diversos homicídios. Já Célio Alves tem 73 anos de condenações. Os 2 respondem ainda pelas execuções do empresário Mauro Sérgio Manhoso, morto em outubro de 2000, e dos irmãos Brandão Araújo, ocorrido em Rondonópolis em agosto de 1999.

Recentemente, Hércules foi indiciado pelo assassinado do agentes de tributos da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), José Gervásio da Silva Júnior, o "Juquinha", ocorrido em 2 de setembro de 1999 em Nossa Senhora do Livramento. A morte teve motivação passional.




Fonte: A Gazeta

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