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Economia
Segunda - 06 de Julho de 2009 às 14:35
Por: Priscila Dal Poggetto

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O cenário positivo fechado no primeiro trimestre deste ano e a prorrogação do desconto do IPI fizeram com que a Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) mudasse suas previsões para o fechamento do ano. De acordo com os novos números, 2009 deve encerrar com crescimento de 6,4 % dos licenciamentos de veículos (automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus) de 2,82 milhões de veículos em 2008 para 3 milhões de unidades em 2009. A previsão anterior era de queda de 3,9%, com 2,7 milhões de veículos licenciados.

“Se esse resultado se confirmar, será, sem dúvida, o melhor ano da história da indústria automobilística nacional”, afirma o presidente da Anfavea, Jackson Schneider.

Com a recuperação do desempenho do mercado interno, a produção deverá sofrer queda menor do que foi previsto anteriormente. Agora a Anfavea trabalha com redução de 5,2% do volume de veículos produzidos, com 3,05 milhões de unidades. A expectativa anterior era de baixa de 11,1%, com 2,86 milhões de unidades.

“O mercado interno não vai recuperar toda a produção que a exportação irá perder, apesar do desempenho extremamente positivo”, observa Schneider.

De acordo com as novas projeções, as vendas no mercado externo cairão ainda mais. Em volume, a Anfavea reajustou a redução de 32% para 40%. Agora, a entidade conta com 440 mil unidades exportadas no ano – antes a expectativa era de 500 unidades. Em 2008, o volume exportado foi de 735 mil unidades.

Em relação aos valores exportados, a queda deverá ser ainda maior, de 43%. Primeiramente, a entidade projetava que as montadoras exportariam US$ 8,5 bilhões, o que já representaria queda de 39% sobre o ano passado, quando foram exportados em valores US$ 13,9 bilhões. Agora, a Anfavea se prepara para registrar vendas no exterior equivalentes a US$ 7,9 bilhões.

A Anfavea já trabalha com perspectiva melhor para o ano que vem. Segundo Jackson Schneider, o mercado interno manterá o crescimento e as exportações entrarão em fase de recuperação.

“Temos chance de ter um bom ano em 2010, melhor que 2009, principalmente por causa das condições do mercado brasileiro”, adianta o presidente, que destaca os investimentos governamentais em programas de compra de veículos, da demanda de obras de infraestrutura e a continua queda das taxas de juros.





Fonte: Do G1

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