Tangará: burocracia deixa polícia e bombeiros sem combustível
As viaturas das polícias Civil e Militar e do Corpo de Bombeiros estão sem combustível para rodar. O desabastecimento foi ocasionado pela burocracia e atraso dos cartões magnéticos para abastecimento nos postos credenciados. O atraso foi provocado pela burocracia. Segundo a Secretaria de Estado de Comunicação (Secom) desde o último dia 1ª a empresa Comércio de Combustíveis Norbeoil Ltda, vencedora do pregão realizado em 30 de março, começou os trabalhos de gestão de combustível para veículos oficiais do Governo de Mato Grosso. Porém, a transição para o novo sistema ficou emperrada pela burocracia no âmbito do governo estadual, além da revisão do pregão para avaliar pedidos de suspensão do contrato, deixando as viaturas sem combustível.
Outra situação gerou um clima de constrangimento para os órgãos de segurança pública. Segundo informações levantadas pelo DS, haveriam pendências a regularizar nos postos fornecedores de janeiro a março, o que teria acarretado a suspensão no fornecimento. A empresa que antecedeu a vencedora do pregão de março último teria enfrentado problemas de caixa em função de problemas com repasses de recursos, daí a geração das pendências.
Em Tangará da Serra, segundo apurou a reportagem, um posto de combustível estaria cobrando uma dívida de R$ 120 mil em combustível fornecido às polícias e ao Corpo de Bombeiros. O resultado, além do constrangimento, se viu nos tanques das viaturas, completamente secos. Segundo o tenente coronel PM William Douglas, adjunto do Comando Regional VII, a situação estava sendo discutida ontem com o objetivo de regularizar as pendências e liberar o abastecimento das viaturas.
Outra situação constrangedora para o setor de segurança pública foi o corte de energia na Base Comunitária da Vila Esmeralda. Recém inaugurado, a unidade de segurança pública ficou sem energia por alguns dias por falta de pagamento. Segundo o presidente do Conselho Comunitário de Segurança Pública (Consegur), Valdemar Manrich, a situação já é de conhecimento da Sejusp. Segundo Manrich, uma solução para o problema é esperada para ainda hoje.
Comentários