Consórcio Alto do Rio Paraguai viabiliza fortalecimento de cadeias produtivas
Gestores do Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Econômico, Social, Ambiental e Turístico do Alto do Rio Paraguai vão se reunir nesta sexta-feira (3), às 14 horas, em Arenápolis, para debater vários assuntos de interesse dos municípios da região. Prefeitos e secretários de Agricultura dos 14 municípios que compõem o consórcio vão participar do encontro.
O fortalecimento da cadeia produtiva do leite nas áreas de produção e comercialização é um dos itens da pauta. Os prefeitos vão buscar mecanismos para estruturar melhor a bacia leiteira, oferecer melhores condições ao pequeno produtor e melhorar o padrão zootécnico para ampliar a abrangência da cadeia produtiva como fonte de renda e alternativa econômica.
A cadeia produtiva da piscicultura também será debatida. Os prefeitos vão discutir as formas de operacionalização da retroescavadeira que o consórcio vai receber do Governo do Estado para a construção de tanques. A piscicultura está se fortalecendo na região como alternativa econômica. O município de Alto Paraguai, por exemplo, já possui projeto para construção de um frigorífico de peixe.
De acordo com o secretário executivo do consórcio, Arnaldo Luiz Pereira, os prefeitos vão discutir também se há interesse por parte dos municípios na nova proposta de assistência técnica e extensão rural da Empaer. A contratação de uma empresa de consultoria para elaboração de projetos técnicos para captação de recursos federais e estaduais, além de assuntos administrativos também integram a pauta da reunião.
O Consórcio do Alto do Rio Paraguai é presidido pelo prefeito de Arenápolis, Farid Tenório Santos, e é composto pelos seguintes municípios: Alto Paraguai, Arenápolis, Barra do Bugres, Campo Novo do Parecis, Denise, Diamantino, Nortelândia, Nova Marilandia, Nova Maringá, Nova Olímpia, Porto Estrela, Santo Afonso, São José do Rio Claro e Tangará da Serra.
O Alto do Rio Paraguai foi criado em 2005 e é um dos 15 consórcios de desenvolvimento em atividade no estado. A viabilização dos consórcios foi fruto de uma importante parceria entre AMM e prefeitos, com o Estado, através do MT Regional, e outros parceiros, que acreditaram na proposta de desenvolvimento, através do fomento das cadeias produtivas, conforme a vocação de cada região. Os consórcios se transformaram em projetos de regionalização, encampados e liderados pelos prefeitos, organizados em 15 regiões.
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