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Esportes
Sábado - 27 de Junho de 2009 às 12:20
Por: Thiago Tufano

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O Palmeiras oficializou, na manhã deste sábado, a demissão do técnico Vanderlei Luxemburgo. A diretoria alviverde fala com cautela, mas o nome mais forte para assumir o time na sequência do Campeonato Brasileiro é o do ex-são-paulino Muricy Ramalho - exatamente como o Terra já havia informado em matéria publicada em 22 de junho (veja o link abaixo). O principal motivo do interesse no tricampeão nacional é baixar custos com comissão técnica: Muricy chegaria apenas com mais um profissional.

Conforme o Terra antecipou em 22 de junho, uma reunião entre diretoria e Luxemburgo comunicou cortes no departamento de futebol, que poderiam chegar a 20%. A mesma reunião pretendia informar o polêmico treinador que os cortes não se limitariam ao futebol e eram, na verdade, exigências da atual crise econômica mundial - informação esta também divulgada pelo Terra em 22 de junho. Todo esse movimento teria sido criado por parte da diretoria palmeirense contrária a permanência de Luxemburgo. A ideia seria unir o útil ao agradável: de uma vez só baixar os custos e desmoralizar Luxembrugo para, assim, realizar o grande sonho da atual diretoria que é o de trazer Muricy Ramalho.

Ao contrário de Luxemburgo, Muricy chegaria ao Palmeiras com apenas mais um profissional, barateando custos. Luxemburgo e seus homens custavam ao Palmeiras, por mês, R$ 600 mil, fora o salário do técnico, que seria de R$ 700 mil. E a multa rescisória para demitir Luxemburgo giraria em torno de R$ 1,3 milhão, que é justamente um mês de gastos com o futebol profissional.

O Terra antecipou também que dois diretores palmeirenses, amigos e conselheiros do presidente Luiz Gonzaga Belluzzo, teriam jantado, no dia 15 de junho, na casa do apresentador Fausto Silva, convidados para a tradicional pizza que o apresentador promove para amigos. Na ocasião, teriam conversado com Muricy, que teria sido receptivo à ideia de comandar o time de coração de seu pai na então hipotética e agora confirmada circunstância de o time ficar sem treinador.

"Todo trabalho nosso era para permanência com o Luxemburgo. Nós não fazemos isso (conversar com outro treinador antes da saída de Luxemburgo). A declaração do presidente e minha é no sentido de que apoiávamos o treinador. Ainda acho que o trabalho dele era muito bom. Até por ética não fazemos isso. Isso não tem nada a ver (cortar gastos da comissão). Na minha opinião, o Palmeiras terá que trazer um treinador de ponta e o impacto sobre o caixa vai ser o mesmo", afirmou Gilberto Cipullo, vice-presidente de futebol.

Mais tarde, por telefone, Belluzzo admitiu o interesse em Muricy. "Ele é um dos nomes que estamos cogitando sim, mas ainda não há nada certo", afirmou.

Sobre os motivos oficiais da demissão de Luxemburgo, Cipullo afirmou que houve uma "quebra de hirarquia" nas declarações do treinador ao afirmar que o atacante Keirrison, que negocia sua transferência para o Barcelona, não atuaria mais sob seu comando no time alviverde.

"A direção do clube entendeu que as declarações caracterizaram uma quebra de hierarquia. Falar que o jogador não joga mais no Palmeiras. Isso é prerrogativa da direção do clube. Vamos estudar alguns nomes e a partir desses nomes começar a fazer os contatos", completou Cipullo.





Fonte: Redação Terra

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