Jogador do Grêmio é acusado de racismo contra cruzeirense após jogo
Elicarlos, 24, disse que o argentino o chamou de "macaco" no fim do primeiro tempo do jogo. O jogador acionou a delegacia móvel no estádio e, após tumulto, os policiais convenceram López, 25, a prestar depoimento.
Aos repórteres que estavam no local, o argentino disse que "não houve nada. Ele [Elicarlos] está querendo criar polêmica". Wagner, do Cruzeiro, saiu em defesa do colega de time durante e episódio: "Falar da cor, não", gritou ele a López.
Dirigentes gremistas queriam que o atleta prestasse depoimento no hotel, por temer falta de segurança no estádio. Após negociação com a polícia, todo o time foi para a delegacia acompanhar o colega. Do Cruzeiro, foram à delegacia Elicarlos, o diretor de comunicação Guilherme Mendes e o supervisor Benecy Queiroz.
Um grande tumulto se formou na saída do Mineirão quando a polícia barrou o retorno do ônibus gremista ao Rio Grande do Sul. O argentino foi impedido de deixar o estádio enquanto não prestasse depoimento.
O presidente do Grêmio, Duda Kroeff, disse que o caso pode ter sido um mal-entendido. "O Maxi é uma das pessoas mais educadas que conheço".
A atitude do atacante argentino foi reprovada por Wellington Paulista, colega de Elicarlos e autor do gol que abriu a vitória do Cruzeiro. 'Isso não se faz. Futebol é para jogar futebol, e não para ficar insultando os outros. Se fosse comigo, eu também processaria, não estou nem aí', declarou.
com Agência Folha
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