Desemprego fica estável em 15,3% em maio; renda sobe
A taxa de desemprego ficou estável em 15,3% em maio, após três meses consecutivos de alta, segundo pesquisa da Fundação Seade e do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) divulgada nesta quarta-feira.
O contingente de desempregados nas seis regiões metropolitanas pesquisadas --Belo Horizonte, Distrito Federal, Porto Alegre, Recife, Salvador e São Paulo-- no mês passado foi estimado em 3,298 milhões de pessoas, 41 mil a mais do que no mês anterior. A criação de vagas foi de 81 mil, porém insuficiente para absorver a entrada de 97 mil pessoas no mercado de trabalho.
Já o nível de ocupação no país cresceu 0,5%. O total de ocupados nas seis regiões investigadas foi estimado em 17,096 milhões de pessoas, e a PEA (População Economicamente Ativa), em 21,192 milhões.
Em São Paulo, a taxa de desemprego ficou em 14,8% em maio, ante 15% de abril, sendo que o contingente de desempregados estimado foi de 1,564 milhão de pessoas, 4.000 a menos do que o mês anterior.
Em Belo Horizonte, a taxa foi de 10,8% para 11%; no Distrito Federal foi de 17,5% para 17%; em Porto Alegre foi de 12,1% para 12,6%; no Recife foi de 20,7% para 20,4%, e em Salvador, foi de 20,5% para 21,6%.
Setores e renda
Entre os principais setores de atividade, o nível de ocupação cresceu em serviços (alta de 0,6%), na construção civil (+1,8%), outros setores (+0,8%) e comércio (+0,2%). A indústria viu queda de 0,6%.
Em abril, no conjunto das regiões pesquisadas, o rendimento médio real dos ocupados teve alta de 0,3% e passou a valer R$ 1.210, enquanto o dos assalariados subiu 1%, para R$ 1.288. Em São Paulo, o rendimento médio real dos ocupados avançou 0,9%, indo para R$ 1.253, e o dos assalariados subiu 1,6%, para R$ 1.312.
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