Obama sanciona lei de regulação rigorosa para indústria do tabaco
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, sancionou nesta segunda-feira uma lei que impõe restrita regulação sobre o setor tabagista e que deixa nas mãos do governo o controle da produção, venda e publicidade de cigarros. Em cerimônia no jardim da Casa Branca, Obama afirmou que a nova medida representa "uma vitória para a reforma do sistema de saúde" e contribuirá para "salvar vidas".
O presidente, que consome chicletes de nicotina para superar sua dependência ao tabaco, afirmou que sabe "por experiência própria o quão difícil é abandonar este hábito".
A nova medida prevê que o governo assuma o controle da produção, venda e publicidade do tabaco, apesar das objeções da indústria, que se verá obrigada a revelar os ingredientes que usa em seus produtos. Segundo especialistas, a lei não apenas reduzirá o número de mortes causadas pelo fumo mas também significará uma economia anual de quase US$ 100 bilhões em custos de atendimento médico.
Entre outras coisas, a legislação outorga à Administração de Medicamentos e Alimentos americana (FDA, em inglês) o poder de proibir cigarros com sabor, que comumente atraem os que começam a fumar.
Além disso, a lei proíbe a indústria do tabaco de usar termos como "baixo nível de alcatrão" ou "light", exige que as advertências sobre os perigos do tabaco tenham maiores dimensões nos pacotes de cigarros e restringe a publicidade desse tipo de produto. A iniciativa também prevê que as companhias do ramo reduzam os níveis de nicotina nos cigarros.
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