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Internacional
Segunda - 22 de Junho de 2009 às 10:44

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Em meio à série de protestos contra o resultado da eleição presidencial no Irã, autoridades do país admitiram possibilidade de erro na contagem de votos em 50 cidades, onde há excesso no número de votos em relação ao de eleitoras, informa o jornal New York Times nesta segunda-feira (22). A discrepância pode chegar a três milhões de votos.

As autoridades, no entanto, alegam que as discrepâncias não violaram a lei iraniana. O Conselho de Guardiões, instância máxima do poder legislativo no país, diz que não está claro se está esses votos poderão mudar o resultado oficial – que apontou a reeleição do presidente Mahmoud Ahmadinejad.

O anúncio da reeleição provocou a maior sério de protestos já registradas no país em 30 anos, desde que a Revolução Islâmica derrubou o xá Rehza Pahlevi e colocou no poder o aiatolá Rourollah Khomeini.

O sábado (20) foi o dia mais violento de conflitos, com ao menos dez mortos e uma centena de feridos. O governo atribuiu a onda de violência a "terroristas" e também se manifestou contra a interferência de Grã-Bretanha e Estados Unidos no conflito.

Nesta segunda-feira (22), opositores de Ahmadinejad prometem mais protestos, desta vez com manifestantes ocupando as ruas com velas pretas e fitas verdes. Os motoristas devem acender os faróis de seus carros por duas horas em solidariedade às famílias das vítimas de conflitos.





Fonte: Folha Online

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