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Internacional
Quinta - 18 de Junho de 2009 às 06:12

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Um júri suíço condenou nesta quarta-feira a ex-amante de um dos homens mais ricos da França por homicídio depois que ela admitido tê-lo matado durante uma discussão sobre US$ 1 milhão, enquanto ele estava vestido com uma roupa de látex e amarrado a uma cadeira durante um jogo sexual.

Cecile Brossard testemunhou que amava Edouard Stern e que havia pensado que o banqueiro iria ajudá-la a se tornar financeiramente independente e que se casaria com ela. Mas ela disse ter ficado furiosa na noite do crime quando eles discutiram.

Segundo o relato de Brossard, o banqueiro havia depositado US$ 1 milhão na conta dela, mas que depois teria bloqueado o dinheiro. Ele também teria voltado atrás em uma promessa de se casar com ela e durante a discussão a teria chamado "prostituta de US$ 1 milhão".

A acusação a levou a atirar quatro vezes na cabeça do banqueiro, em um apartamento dele em Genebra, disse o procurador Daniel Zappelli. Brossard nega que o crime tenha sido motivado por dinheiro.

"Eu não sou uma ladra. Eu não sou venenosa", disse Brossard ao tribunal. "Eu apenas sou desesperadamente apaixonada por um homem e eu serei eternamente."

O promotor, no entanto, tentou mostrar que o dinheiro esteve no centro do crime, não o amor e nem mesmo o sexo, tentando reduzir o peso dos detalhes de práticas sadomasoquistas que chamaram a atenção da imprensa e do público para o caso.

"Edouard Stern não foi morto por causa do sexo, embora tenhamos falado muito sobre isso, neste julgamento," disse o procurador no tribunal nesta terça-feira. "Ele também não foi morto por amor, mas por ódio. No final, o dinheiro foi o motivo de sua morte."

Após o crime, segundo a promotoria, Brossard removeu provas incriminatórias, viajou para a Austrália e mentiu para seus amigos por telefone. Ela foi presa duas semanas mais tarde e admitiu o crime.

A ex-garçonete e ex-balconista francesa pediu que a ex-esposa de Stern, Beatrice David-Weill, e os filhos dele a perdoassem.

Os júri de 12 membros do Tribunal Criminal de Genebra determinou que Brossard é culpada pelo assassinato. A sentença deve ser divulgada nesta quinta-feira, e ela pode ser condenada a até 20 anos de prisão.

Stern tinha uma longa experiência em banco de investimento, trabalhando para a empresa de sua família, o Banco Stern, desde os 22 anos. Dois anos depois de entrar para a empresa, ele forço, com a ajuda de dois tios, a saída do pai do banco.

As estimativas sobre sua o tamanho de sua fortuna variam, mas ela é estimada em centenas de milhões de dólares.

Com Associated Press





Fonte: Folha Online

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