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Repórter News - reporternews.com.br
Cidades/Geral
Segunda - 01 de Julho de 2013 às 15:14

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A Farmácia de Alto Custo, em Cuiabá, se encontra fechada, hoje, devido a falta de repasses do governo do Estado. Seis parcelas, no valor de R$ 599 mil/mensais, o que totaliza R$ 3,6 milhões, estão em atraso. No dia 10 deste mês vence mais uma parcela, o que fará o montante subir para R$ 4,2 milhões. O secretário de Estado de Saúde, Mauri Rodrigues de Lima, está reunido, esta tarde, para solucionar o problema. Somente após a reunião, deve haver um posicionamento sobre a regularização dos repasses.


 
Conforme o diretor da unidade, que é gerida pela Organização Social de Saúde (OSS) Instituto Pernambucano de Saúde (Ipas), Sílvio Machado, a Farmácia de Alto Custo chegou a abrir hoje, mas com apenas dois farmacêuticos no atendimento, tiveram que fechá-la. "Na sexta-feira (28) fizemos o último contato com a secretaria. Além da folha de pagamento em aberto, não havia vale transporte, o que fez com que a maior parte dos nossos colaboradores não tivesse como vir ao trabalho".


 
De acordo com o diretor, após a reunião em que o governo vai definir como efetuar o pagamento dos repasses em atraso, devem levar aos colaboradores, que irão decidir se voltam ao trabalho. "Levaremos à equipe para fazer a interlocução da proposta do governo, mas em conversa, esta manhã, os trabalhadores deixaram claro que querem dois pontos: solução do pagamento da folha imediatamente e garantia de regularidade, já que os atrasos tem sido recorrentes".


 
Além da folha de pagamento, Sílvio observa que os fornecedores também estão sem receber. "Entendemos a dificuldade do governo, mas tentamos administrar e está muito difícil. Por isso, tivemos que fechar as portas. A secretaria tentará fazer ao menos um repasse ainda hoje".


 
Caso os trabalhadores concordem em reabrir a Farmácia após quitar a folha de pagamento, o serviço será regularizado. No entanto, Sílvio não garante o posicionamento dos mesmos. "Sofremos muito estresse, pois estamos na linha de frente com os pacientes, sendo que não governamos as decisões. Então, não podemos dar garantias".


 
As parcelas em atraso são referentes aos meses de novembro e dezembro, do ano passado, e também março, abril, maio e junho deste ano. Apenas os meses de janeiro e fevereiro deste ano foram pagos.





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