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Economia
Quinta - 04 de Junho de 2009 às 16:29

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O dólar comercial foi cotado por R$ 1,942, em um declínio de 1,12% sobre a cotação de ontem, nas últimas operações registradas nesta quinta-feira. Os preços oscilaram entre R$ 1,977 e R$ 1,937. Trata-se do quinto dia em que o preço da moeda americana encerra o dia abaixo de R$ 2. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi vendido por R$ 2,060, em baixa de 1,43%.

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) ganha 2,27% e atinge os 53.268 pontos. O giro financeiro é de R$ 4 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York valoriza 0,75%.

O mercado de câmbio retomou a tendência de baixa predominante nos últimos dois meses, baseada em melhores perspectivas para a economia global, e doméstica. Parece consolidar entre analistas a percepção de que o país pode se recuperar mais rapidamente da crise mundial do que algumas das economias mais desenvolvidas do planeta.

Profissionais de corretoras já começam a considerar a possibilidade das taxas de câmbio baterem o patamar de R$ 1,90 ainda no curto prazo. E chamam a atenção para o fluxo de recursos visto na Bolsa de Valores: até 1º de junho, o saldo de investimentos estrangeiros já chega a R$ 11,8 bilhões desde janeiro.

O Banco Central manteve sua prática de comprar diariamente dólar nos negócios à vista e promoveu um leilão entre 15h37 e 15h47, aceitando ofertas por R$ 1,9410 (taxa de corte).

Juros futuros

As taxas projetadas no mercado futuro da BM&F não mostraram variação nos contratos mais longos. Entre as principais notícias do dia, a associação dos fabricantes revelou que houve aumento da produção de veículos em maio, embora ainda em nível abaixo de 2008. E a CNI mostrou que o setor industrial ainda não se recuperou da crise e contabiliza queda no faturamento, da massa salarial e do nível de emprego.

No contrato que projeta as taxas para outubro de 2009, a taxa prevista caiu de 9,15% para 9,14%; para janeiro do ano que vem, a taxa projetada foi mantida em 9,05%; e no contrato que vence em janeiro de 2011, a taxa projetada permaneceu em 9,64%.





Fonte: Folha Online

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