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Repórter News - reporternews.com.br
Economia
Quarta - 03 de Junho de 2009 às 15:51

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A cotação da moeda americana oscilou de forma brusca nesta quarta-feira, interrompendo uma sequência de oito dias úteis em baixa, o que trouxe a taxa de R$ 2,11 para R$ 1,92 em pouco mais de uma semana. O dólar comercial encerrou o dia sendo vendido por R$ 1,964, em alta de 2,07%. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi vendido por R$ 2,090, com avanço de 1,95%.

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) despenca 3,89%, aos 51.897 pontos (pelo índice Ibovespa). O giro financeiro é de R$ 5,96 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York cede 1,31%.

O Banco Central confirmou que o país teve um forte ingresso de recursos externos no mês passado, período em que a taxa de câmbio desabou quase 10%. O chamado fluxo cambial mostrou que as entradas de dólares superaram as saídas em US$ 3,13 bilhões.

O número chama a atenção por dois motivos: primeiro, é o maior saldo desde abril do ano passado, quando o país, e o mundo, estavam distantes do "pesadelo" enfrentado no segundo semestre; e segundo, porque pela primeira vez desde março de 2008 a conta financeira ficou no azul, com superávit de US$ 1,583 bilhão. Nos meses anteriores, a "regra" era que as remessas e pagamentos feitos ao exterior superassem os envios de recursos por estrangeiros e não-residentes.

Com o resultado de maio, o fluxo cambial voltou a ficar positivo no acumulado do ano, com um saldo positivo de US$ 1,59 bilhão.

Profissionais de mercado destacam que a forte alta de hoje foi o que se chama de "repique técnico", sem significar uma inversão de tendência para os preços da moeda. "Hoje o mercado teve um realização natural, que era até um pouco esperada, como se pode ver pela Bolsa, que está despencando 4%. Não acredito que vá subir novamente amanhã. O juro ainda no Brasil ainda está muito alto, o fluxo de capital estrangeiro está muito alto", comenta Paulo Prestes, da mesa de operações da corretora gaúcha Exim.

Juros futuros

As taxas projetadas no mercado futuro da BM&F caíram novamente. No contrato que projeta as taxas para outubro de 2009, a taxa prevista cedeu de 9,17% para 9,15%; para janeiro do ano que vem, a taxa projetada retraiu de 9,08% ao ano para 9,07%; e no contrato que vence em janeiro de 2011, a taxa projetada passou de 9,63% para 9,66%.





Fonte: Folha Online

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