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Internacional
Quarta - 03 de Junho de 2009 às 15:20

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O Ministério da Saúde de Arábia Saudita confirmou o primeiro caso de gripe suína --como é conhecida a gripe A (H1N1)-- naquele país, nesta quarta-feira. A paciente é uma enfermeira de origem filipina que retornou ao país depois de passar férias na sua terra natal. Conforme as autoridades sauditas, o diagnóstico para a doença já foi confirmado em exames.

O ministro da Saúde da Arábia Saudita, Abdallah Al Rabia, disse que a mulher foi colocada em quarentena e que as pessoas que viajaram no mesmo avião que ela estão sendo procuradas.

O caso não consta do balanço da OMS (Organização Mundial de Saúde), segundo o qual há 19.273 casos confirmados da doença, em 66 países. Em 117 casos, os pacientes morreram. No Brasil, há 23 casos confirmados de gripe suína, segundo o Ministério da Saúde.

Nesta terça-feira (2), o diretor-assistente da OMS, Keiji Fukuda, afirmou que a entidade está próxima de elevar o grau de alerta mundial para a doença do atual grau 5 para o 6 --o último na escala, indicador de pandemia (epidemia generalizada).

"Há diversos países que parecem estar em uma transição de casos ligados a viagens para tipos de contágio mais estabelecidos. [...] Estão em transição, mas ainda não chegaram lá. Por isso, ainda não estamos no grau 6", disse Fukuda. O grau 5 foi declarado no último dia 29 de abril e, para a OMS, indica que a pandemia é "iminente".

Os Estados Unidos continuam sendo o país com maior número de casos, 10.053, dos quais 17 resultaram em morte. Perdendo em número de casos, o México continua sendo apontado como epicentro da doença porque registra 97 mortes, entre os seus 5.029 casos.

Sintomas

A gripe suína é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza A, chamado de H1N1. Ele é transmitido de pessoa para pessoa e tem sintomas semelhantes aos da gripe comum, com febre superior a 38ºC, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares e articulações, irritação dos olhos e fluxo nasal.

Para diagnosticar a infecção, uma amostra respiratória precisa ser coletada nos quatro ou cinco primeiros dias da doença, quando a pessoa infectada espalha vírus, e examinadas em laboratório. Os antigripais Tamiflu e Relenza, já utilizados contra a gripe aviária, são eficazes contra o vírus H1N1, segundo testes laboratoriais, e parecem ter dado resultado prático, de acordo com o CDC (Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos).

Com Efe e France Presse





Fonte: Folha Online

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