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Quarta - 27 de Maio de 2009 às 23:49

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Rio - O empresário e DJ de funk Fernando Luiz Matos da Mata, conhecido como DJ Marlboro, está respondendo a processo por atentado violento ao pudor e corrupção de menores. Após investigação da Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente (DPCA), o processo corre em segredo de Justiça, na 21ª Vara Criminal.

De acordo com as primeiras informações, Marlboro e Junia Duarte, sua então namorada, são acusados de abusar sexualmente de uma menina de 4 anos, que seria prima e afilhada de Junia, em 2008.

A menina, que mora em Belo Horizonte, Minas Gerais, e hoje tem 5 anos, teria sido violentada mais de uma vez pelo casal, quando ficou 10 dias de férias com a madrinha (ex de Marlboro), no Rio de Janeiro.

"A menina veio arredia do Rio", disse o pai, em entrevista exclusiva divulgada nesta quarta-feira pela TV Band. A mãe da menina, que preferiu manter a identidade em sigilo, relatou na entrevista, o sofrimento da criança:

"Amarraram a boca e as mãos dela. Tentaram sufocá-la, tampando o ar, apertando o pescoço dela. Bateram muito na menina. "Ela perdeu a infância. O que queremos é que ela não perca o resto da vida, disse.

Sobre a possibilidade de ter feito exame de corpo de delito, a mãe explicou:

"Ela ficou no Rio durante 10 dias e só veio me relatar isso 10 dias depois. Fomos prejudicados por esse tempo, mas ela ainda chegou com hematomas pelo corpo. Ela ainda está em tratamento. Na época, foi atendida num hospital público para vítimas de violência sexual".

Ainda segundo a mãe, a menina teria apontado, através de bonecos, as parte do corpo que foram molestadas para os legistas.

"Ela contou para o legista o que aconteceu através de bonecos. Chegou a apontar o que o Fernando (DJ Marlboro) fez com ela. Apontou para a mão, a boca, o pênis. Ela relatou que gritava "mamãe, mamãe, mas ninguém a ouvia", contou.

Segundo o advogado da família da menina, Alexandre Correa, "há um relato que, a partir disso, a menina apresentou sintomas alterados. Simulava fazer sexo com outras crianças, o que deixou os pais em pânico".

De acordo com a TV Band, no processo há depoimentos com trechos "impublicáveis". A polícia do Rio apreendeu notebooks da casa do produtor para averiguação, já que os computadores podem ter conteúdo pornográfico.

O DJ e Junia chegaram a prestar depoimento na época. Em nota, ele diz que é inocente e que as provas são "evasivas".





Fonte: O Dia Online

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