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Tecnologia
Quarta - 27 de Maio de 2009 às 16:55

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A atividade de vírus de computadores por intermédio de spam cresceu no Brasil no mês de maio. De 163,7 e-mails, pelo menos um deles é código malicioso. O número coloca o país no topo da lista de vírus por países, de acordo com o relatório mensal MessageLabs Intelligence, divulgado nesta quarta-feira (27) pela empresa de segurança em informática Symantec.

Em seguida ao Brasil, vêm China, com uma mensagem maliciosa a cada 198,3 recebidas, e Reino Unido, com uma a cada 199,8 e-mails. O país mais seguro é o Japão: de 1.852 e-mails, apenas um contém vírus.

Os spam corresponderam a 90,4% de mensagens mundiais de e-mail recebidas no mês de maio, um acréscimo de 5,1% em relação ao mês de abril --ou o equivalente a um spam recebido a cada 1,11 mensagem.

Em média mundial, os vírus foram detectados em uma a cada 317,8 mensagens enviadas --que representa, de acordo com a empresa, um decréscimo de 0,01% em relação ao mês de abril. Já os ataques de "phishing" (tipo de fraude eletrônica que consiste em simular um site com o objetivo de roubar informações pessoais ou instalar um vírus) estiveram presentes em ao menos um de 404,7 e-mails recebidos, o que correspondeu a um aumento de 0,11% em relação ao mês passado.

De acordo com o relatório, 1.149 sites maliciosos foram bloqueados diariamente no mês de maio. Ainda que o número seja alto, a empresa aponta uma queda de 67,7% em relação a abril.

O aumento do número de spam foi ocasionado pelo uso do e-mail em páginas da internet, sites de relacionamentos e botnets (softwares-robôs que se executam de forma autônoma e automática). Os e-mails acessados por meio da internet e perfis de redes sociais são "uma mina de ouro para spammers", diz o relatório.

"Todos os spammers usam um assunto e um hyperlink válido para ativar perfis na maioria dos sites de relacionamento. Esses e-mails originados de endereços legítimos em alguns provedores de webmail fazem com que o trabalho de filtros de anti-spam seja difícil."

Os spammers aproveitam as redes sociais por meio de ferramentas que burlam o código automatizado "captcha" (caracteres gerados pelo site, que usuários devem digitar na antes da criação de contas).

Segundo o documento, 34,8% dos spam foram originados nas Américas --21,4% na América do Sul e 13,4% na América do Norte--, enquanto 31,6% e 27,8% corresponderam aos continentes europeu e asiático, respectivamente.





Fonte: Folha Online

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