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Terça - 26 de Maio de 2009 às 11:12
Por: Laura Petraglia

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Mato Grosso vai ser palco de um dos mais importantes eventos sobre regras e práticas do comércio internacional, linhas de financiamento para a atividade exportadora e ferramentas institucionais que fomentam o processo de exportação no agronegócio. No dia 3 de junho, em Tangará da Serra, a partir das 18h30, no auditório da Associação Comercial e Empresarial do município (Acits), começa mais uma edição do Curso de Integração do Agronegócio para Exportação – 25º Agroex Tangará, será realizada. No dia 4, as atividades se concentram em Sinop, o 26º Agroex acontecerá no auditório do Sindicato Rural da cidade, a partir das 18h30.

A iniciativa é da Secretaria de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e em Mato Grosso o encontro será promovido pela Secretaria de Indústria, Comércio Minas e Energia (Sicme), por meio do Centro de Excelência em Comércio Exterior (Cecomex – órgão criado pelo Governo do Estado em 2005 para fomentar a internacionalização do agronegócio em Mato Grosso e que abre caminhos comerciais, além, de trazer consigo a missão do setor empresarial de atender as necessidades do mercado exterior e aumentar a nossa competitividade no cenário mundial.

O evento reúne representantes do setor agrícola e comércio exterior e busca disponibilizar novos conhecimentos e possibilidades aos empresários e agricultores. O seminário é considerado uma forma auxiliar no trabalho que já vem sendo feito em parceria entre o Governo Estadual e Federal. Segundo o secretário de Indústria, Comércio Minas e Energia (Sicme), Pedro Nadaf, o evento será uma oportunidade ímpar para toda a cadeia de produção, desde quem produz até quem comercializa esses produtos, de melhoria na qualidade de produção e comercialização de produtos.

“Sempre existem meios de melhorar aquilo que já está sendo feito e neste processo, o aperfeiçoamento é imprescindível. Quando se melhora a qualidade de produção e de comercialização, o Estado e o País ganham, pois a balança comercial sobe por conta da do aumento na revenda de nossos produtos e por consequência é gerado também um superávit na exportação de nossos produtos. Bom para a economia de Mato Grosso, bom para economia do País”, explicou Nadaf sobre como as coisas neste setor do agronegócio se tornam uma reação em cadeia.

A realização do Seminário do Agronegócio para Exportação constitui uma das ações do Projeto de Integração do Agronegócio para Exportação – Prodiex, cuja finalidade é fomentar a integração horizontal e vertical das cadeias produtivas agrícolas com o objetivo de aumentar a competitividade do agronegócio brasileiro. “Trata-se de um evento que tem como objetivo levar aos setores do agronegócio (produtores rurais, cooperativas, associações e sindicatos, agroindústrias, distribuidores, exportadores) informações sobre as regras e práticas do comércio internacional, as linhas de financiamento voltadas à atividade exportadora e as ferramentas institucionais que auxiliam no processo de exportação, bem como, apresentar as principais características e vantagens do modelo de integração das cadeias produtivas visando oferecer aos setores produtivos do agronegócio condições de auferir maior participação no mercado internacional”, reafirmou o secretário.

Em meio ao crescente contexto de internacionalização do agronegócio brasileiro, segundo Nadaf, vale a pena ressaltar o papel estratégico que a integração contratual desempenha como forma de aumentar a competitividade das cadeias produtivas. A integração contratual é um arranjo organizacional de cunho associativo entre os elos das cadeias produtivas do agronegócio que possibilita, mediante a formalização das relações econômicas, potencializar a capacidade econômica dos agentes no mercado. Para o secretário a organização das cadeias produtivas permite, por exemplo, alcançar maior volume e regularidade de produção, redução de custos de produção e distribuição, assim como estabelecer um ambiente de segurança jurídica para investimentos, condições estas essenciais para o planejamento e organização das atividades de comercialização de longo prazo no mercado internacional. Como exemplo, pode-se citar a formação do Consórcio Cooperativo Agropecuário Brasileiro (CCAB) que reúne 20 cooperativas produtoras de grãos no Centro-Oeste, Bahia e Maranhão. “Esse consórcio tem uma demanda por defensivos de U$ 700 milhões por ano e esse volume permite obter descontos significativos no mercado internacional, chegando a 25% desse valor”, finaliza.

Além de produtores rurais, cooperativas, associações e sindicatos, agroindústrias, distribuidores, exportadores, instituições de apoio ao agronegócio e potenciais exportadores, participam do evento o secretário o secretário de Indústria, Comércio Minas e Energia (Sicme), Pedro Nadaf, membros da Federação Matogrossense da Agricultura (Famato), do Ministério da Agricultura e da Secretaria Nacional de Relações internacionais.





Fonte: Secom-MT

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