Justiça manda sequestrar mais de R$ 200 mil de quadrilha em MT
A justiça autorizou o sequestro dos bens dos investigados na operação "Frente Fria", deflagrada no dia 18 deste mês pela Polícia Judiciária Civil. A operação desarticulou duas quadrilhas envolvidas em arrombamentos a caixas automáticos e roubos e furtos a empresas. A medida é para privar a organização criminosa de bens como automóveis e motos de luxo, dinheiro, computadores, eletrodomésticos, entre outros. A estimativa é de que os bens estejam avaliados em torno de R$ 200 mil.
As investigações da Polícia Civil identificaram mais 20 pessoas ligadas às duas quadrilhas que se juntaram para praticar os crimes na Grande Cuiabá. Ao todo, 17 pessoas estão com prisões decretadas, 12 deles estão com prisão preventiva e cinco cinco com prisão temporária. As investigações foram conduzidas pelos Centros Integrados de Segurança e Cidadania (Norte e Oeste) e Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Várzea Grande.
Dos investigados 11 pessoas foram presas, mas só cinco continuam na cadeia. A delegada Alana Cardoso explica que os cinco presos estão envolvidos diretamente nas ações criminosas. A delegada disse que foi revogada a prisão de outras quatro pessoas, pois não havia indícios contra elas. "As investigações avançaram muito e descobrimos que quatro suspeitos não possuem ligação com o bando". Para preservar essas pessoas, os nomes não foram citados.
Conforme a delegada, os chefes dos bandos estão com prisões preventivas decretadas, mas continuam foragidos. Ela acrescenta que os criminosos foragidos continuam agindo. Segundo a delegada, há fortes indícios que a quadrilha seja autora do assalto ocorrido na madrugada de sábado (23), na Prefeitura de Cáceres (225 km a oeste de Cuiabá). Bandidos armados renderam dois guardas e arrombaram, com uso de maçarico, um caixa eletrônico do Banco do Brasil. Além da máquina de saque, a secretarias de Administração e Finanças e a tesouraria da Prefeitura foram saqueadas.
Crime organizado
As duas quadrilhas identificadas nas investigações da operação "Frente Fria" são acusadas de participar de assaltos a grandes empresas, como a Refrigerantes Renosa (Coca-Cola, de Várzea Grande), Supermercado Makro e Claro Celulares. As quadrilhas – de assaltos a empresas e a de caixas-eletrônicos – eram distintas, mas se uniram no assalto ao Edifício Milão, onde uma quadrilha arrombou o caixa eletrônico e a outra atacou cerca de 40 salas comerciais do edifício.
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