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Economia
Segunda - 25 de Maio de 2009 às 07:02
Por: Carla Falci

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Metas ousadas e diversificadas fazem parte do Programa Indústria em Ação de 2009. Com o sucesso obtido em edições anteriores, o programa, realizado numa parceria entre Governo do Estado, por meio da Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme) e Federação das Indústrias (Fiemt), ampliou os subsídios para as indústrias e trouxe novidades na área de atuação. As mudanças visam fomentar a qualidade e produtividade do segmento em Mato Grosso. Apenas no início de maio, 250 empresas já se cadastraram demandando serviços.

O secretário de Indústria e Comércio, Pedro Nadaf, diz que o Governo do Estado investiu R$ 4,95 milhões em 2009 porque o Programa contribui para o fortalecimento empresarial por meio da qualificação profissional, capacitação empresarial e fomento das atividades industriais. “Temos resultados positivos e, com isso melhoramos o nível industrial do Estado. Ainda teremos outros acordos para serem firmados este ano”, garante o secretário.

O diretor regional do Senai-MT, Gilberto de Figueiredo acrescenta que noves projetos fazem parte da primeira fase de 2009, abrangendo centenas de cursos e serviços. “A meta é qualificar mais de seis mil trabalhadores”.

Gilberto explica que qualquer município de Mato Grosso pode fazer o cadastramento no programa e contratar os serviços, independente da localização da empresa. “Com o cadastro feito, nós analisamos as informações, aprovamos e o empresário acessa a tabela das matérias dos cursos disponíveis no município. Feito a escolha ele já pode utilizar os serviços contratados”. O gerente enfatiza que não existe em nenhum outro lugar, um subsídio de 90% como é oferecido em Mato Grosso. “Esse é o grande diferencial do programa Indústria em Ação. O empresário paga apenas 10% para conseguir qualificação e consultoria para a empresa. Os grandes pólos como Rondonópolis, Cuiabá, Várzea Grande, Sorriso, Sinop e Nova Mutum são os que mais utilizam o serviço”.

Dentre as maiores dificuldades encontradas pelas indústrias em Mato Grosso, Gilberto destaca a falta de programação na gestão. “Além da falta de programas de qualificação, as empresas que apresentam um crescimento muito acelerado, muitas vezes, não estão preparadas para a mudança. Isso é constatado pelo pequeno número de empresas que possuem certificado em MT. São apenas 14 mil”. Gilberto alerta aos empresários para anteciparem o cadastro e pedidos de serviços, para não correr o risco de perder algum curso pretendido.

Quem também acredita e aposta no Indústria em Ação é o superintendente de Indústria da Sicme, Sérgio Romani. Ele afirma que o programa tem a participação efetiva de grandes empresas em Mato Grosso. “Contribui para a melhoria da Indústria como um todo, pois desenvolve a empresa e oferece a qualificação da mão-de-obra. Além disso, o Indústria em Ação não está centralizado em apenas um município, mas atinge várias localidades do Estado”.

Durante eventos empresariais na Capital e interior do Estado, Romani conta que tem visto a empolgação dos empresários em buscar certificação e melhorar a produtividade de sua empresa.

Indústria em Ação – Criado em 2007, em uma parceria entre o Governo do Estado, Sistema Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), indústrias e sindicatos, o programa já registrou cerca de 20 mil matrículas em cursos de educação profissional, além de oferecer mais de dois mil atendimentos em serviços. No ano passado, o convênio firmado pelo Governo, no valor de R$5,7 milhões, foram responsáveis pela qualificação de mais de 16 mil trabalhadores e 1.200 empresas. Na época, 54 municípios foram atendidos pelo programa, que trabalhou em 14 projetos. Na primeira edição, em 2007, mais de cinco mil pessoas receberam qualificação e 800 empresas foram beneficiadas.

Os projetos do Indústria em Ação se enquadram às necessidades industriais mais modernas, preparando trabalhadores e empresários para as mudanças presentes no setor da indústria no Estado. Os trabalhos são voltados para a formação profissional, capacitação empresarial, serviços técnicos e tecnológicos.





Fonte: Sicme-MT

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