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Internacional
Sexta - 22 de Maio de 2009 às 17:18

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Uma mulher britânica foi condenada nesta sexta-feira à prisão perpétua por torturar, espancar e matar seu filho de apenas 17 meses, identificado pela imprensa britânica como "Bebê P". A morte da criança, que sofreu diversos traumatismos, causou um escândalo no Reino Unido e desencadeou um debate público sobre como os ferimentos não foram vistos por assistentes sociais, política e equipe médica.

O juiz Stephen Kramer, segundo reportagem da CNN, condenou ainda o namorado da britânica e o inquilino que morava na casa, acusado de jogar o corpo do bebê em um rio, à mesma pena. O namorado, ainda segunda a rede de TV, foi condenado ainda por estuprar uma criança de dois anos.

O bebê P, cujo nome real é Peter, foi encontrado morto em agosto de 2007. Ele tinha mais de 50 ferimentos, incluindo coluna e quadris quebrados. O bebê já estava no registro do Conselho Tutelar de Londres e recebeu 60 visitas de assistentes sociais, médicos e policiais em oito meses.

O caso levou até mesmo à demissão da diretora do Serviço de Crianças do distrito londrino de Haringey, Sharon Shoesmith. O comitê independente que conduziu os trabalhos identificou "um catálogo de falhas" no órgão.

Shoesmith teve que ser substituída, segundo a CNN, após receber ameaças de morte.

O juiz Kramer afirmou que a mãe de Peter era "manipuladora e egocêntrica e tinha um lado calculista assim como tempestivo".

"Sua conduta ao longo dos meses impediu que Peter fosse visto por assistentes sociais. Você enganou as autoridades, agiu de maneira egoísta porque sua prioridade era seu relacionamento", disse o juiz ao ler a sentença.





Fonte: Folha Online

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