Castanha e babaçu terão planos para cadeias produtivas em MT
A castanha-do-brasil é considerada o principal produto extrativo da Amazônia. Apesar de ter suas propriedades nutricionais e cosméticas reconhecidas até internacionalmente, nem todo seu potencial é explorado e a atividade ainda não é capaz de garantir renda e qualidade de vida a quem se dedica a ela. Para potencializar economicamente a castanha e outros produtos extrativistas, o MMA - Ministério do Meio Ambiente elaborou o Plano Nacional das Cadeias Produtivas da Sociobiodiversidade. Lançado no final de abril, os primeiros passos para ser colocado em prática começam nesta quinta-feira (21/05).
Extrativistas, governos estaduais, instituições de fomento e empresários do Amapá, Pará, Mato Grosso e Rondônia se reúnem para pactuar os planos das cadeias produtivas da castanha e do babaçu. Os encontros, que começam por Macapá, AM, devem identificar os gargalos locais para o aumento da produção e a promoção da cadeia, e encontrar alternativas. No dia 22/05 a reunião acontecerá em Belém, PA; em 26/05 será em Cuiabá, MT; e no dia 28/05, em Porto Velho, RO.
Estudos da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável, do MMA, identificam como principais problemas as dificuldades de acesso a crédito e a assistência técnica, normalmente decorrentes de falta de regularização fundiária nas áreas de extrativismo - o que resulta em falta de garantias para financiamentos - e os baixos níveis de organização social em toda a cadeia. A meta final do plano é criar câmaras setoriais dos produtos extrativistas, nos moldes das que já existem em outros setores produtivos.
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