Cuidado intensivo com crianças e adolescentes é prioridade em Diamantino
O melhor tratamento com as crianças e adolescentes é preocupação constante da presidente do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Criança e Adolescente de Diamantino - Odetes Gonçalves, que esteve presente na Audiência Pública ocorrida em Alto Paraguai no dia 18 de maio para tratar a respeito do abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes.
Para que possa desenvolver um bom trabalho a favor dos menores, a presidente do Conselho pede o apoio da população para denunciar caso saiba de alguma irregularidade.
"Temos que lembrar todos os dias de nossas vidas das nossas crianças e adolescentes que são indefesos. A sociedade na verdade eu creio que não escurece os olhos, mas tem muito medo e se intimida de denunciar", afirmou.
Pediu para a população não ter receio de relatar os fatos ocorridos, pois com essa simples atitude poderá salvar vidas e livrar crianças de torturas, abusos e grandes transtornos psicológicos futuros.
"Como nós não temos bola de cristal, as pessoas tem que denunciar. Pode discar o 100, porque eu já fui atender casos aqui em Diamantino que vieram do Ligue 100, cai lá em Brasília e imediatamente eles entram em contado com a Promotoria de Justiça", garantiu.
Enxergando o outro lado da moeda, Odetes ratificou o pronunciamento do major Correa durante a Audiência Pública em Alto Paraguai, afirmando que o problema das drogas está atrelado com a violência e prostituição.
"Não podemos fechar os olhos, onde tem a droga tem a prostituição, a pessoa vai se prostituir para comprar a droga", relatou a presidente do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Criança e Adolescente.
Para melhor fiscalizar e estar acessível para as denuncias Odetes Gonçlves afirmou que prefere andar a pé, assim consegue estar mais próxima da população, ficando mais acessível a quem queria se aproximar para relatar algum queixa.
"Ando muito a pé ou de carona que é onde a sociedade me leva, assim é mais fácil de alguém vir e fazer alguma denuncia para mim. Outro dia perguntaram por onde anda Odetinha, significa que a sociedade de Diamantino sente minha falta, eu estava dentro de uma sala organizando o que ficou 3 meses sem organizar. Mas eu estou na rua junto com os alunos, vou andar até de noite nas escolas", concluiu.
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