Dono do Milan admite vender Kaká ao Real Madrid
Após recusar a oferta milionária do Manchester City (apenas quando Kaká afirmou que não queria jogar no clube inglês), negar abrir conversas com o Chelsea e garantir a presença do meio-campista Kaká no grupo do Milan no final de 2008, o dono do time italiano, Sílvio Berlusconi, finalmente admitiu que a hora de se desfazer do brasileiro está chegando.
Nesta quarta-feira, em matéria publicada pelo jornal Il Giorno, o dirigente confessou que poderá ceder à insistência - e aos milhares de euros - do Real Madrid e negociar o ex-são-paulino com o clube espanhol assim que a temporada européia terminar, dentro de poucos dias.
"Desta vez, talvez eu realmente tenha que vender o Kaká", diz Berlusconi, que também é primeiro-ministro da Itália, admitindo a possibilidade de alongar as conversas com os espanhóis, durante jantar ocorrido na terça, envolvendo membros candidatos a um cargo no Parlamento Europeu.
A amizade de Berlusconi com Florentino Pérez, candidato favorito para vencer as eleições presidenciais no Real Madrid, poderia facilitar a negociação. O brasileiro é, ao lado de Cristiano Ronaldo, do Manchester, prioridade para Pérez iniciar a formação do novo grupo 'galáctico'.
Segundo informações da imprensa espanhola, Florentino Pérez teria prometido investir 300 milhões de euros (cerca de R$ 900 milhões) em reforços para a próxima temporada. Quase metade do orçamento estaria destinado aos dois principais alvos: 70 milhões de euros por Cristiano Ronaldo e 63 milhões de euros por Kaká.
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