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Cidades/Geral
Terça - 19 de Maio de 2009 às 12:25
Por: Sergio Roberto

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A manutenção do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) em Tangará da Serra e região poderá ser suspensa caso os municípios que integram o Consórcio Intermunicipal de Saúde não efetuarem os repasses correspondentes.

Este será o principal assunto da reunião desta terça-feira do Colégio de Gestores Municipais, a partir das 8h, no Ceprotec. Segundo o prefeito em exercício de Tangará da Serra, José Pereira Filho (PT), entre os municípios que integram o Consórcio Intermunicipal de Saúde da região, apenas Tangará da Serra tem arcado com os custos. “Tangará tem custeado sozinha a sua parte e a dos demais municípios”, reclamou.

Atualmente, o Samu tem um custo operacional de R$ 242 mil mensais. A União repassa mensalmente R$ 42 mil, mesmo valor repassado pelo governo do Estado. Outros R$ 42 mil deveriam ser bancados pelos municípios integrantes do Consórcio, mas apenas Tangará tem disponibilizado sua parte, de R$ 16 mil. Além deste valor, o município banca os R$ 26 mil que deveriam ser repassados pelos municípios vizinhos.

Segundo José Pereira Filho, o Samu deveria operar somente com os repasses dos municípios, da União e do Estado, num total de R$ 168 mil mensais. Porém, ao final do mês, o custo médio do órgão tem sido de R$ 242 mil. “São 74 mil a mais que Tangará precisa bancar”, revela o prefeito. Assim, o Samu, nestes cinco primeiros meses do ano, já custou aos cofres do município um montante de R$ 580 mil. Ou seja, uma média mensal de R$ 116 mil, exatamente R$ 100 mil a mais do que o previsto quando da implantação do serviço. “É um valor que não podemos continuar bancando”, adianta.

Zé Pequeno adverte que se a situação não for resolvida com os demais municípios, o Samu será desativado. Assim, os vizinhos terão de repassar R$ 130 mil, acumulados desde janeiro, quando já não houve mais qualquer repasse, e manter a pontualidade do custeio todos os meses. Além dos R$ 130 mil atrasados, há outros R$ 370 mil dos custos que excedem os repasses ordinários para manutenção do órgão.

O Consórcio Intermunicipal de Saúde é formado por Tangará da Serra (sede), Arenápolis, Barra do Bugres, Campo Novo do Parecis, Denise, Nortelândia, Nova Marilândia, Nova Olímpia, Porto Estrela, Santo Afonso e Sapezal. O Samu cobre a região composta por todos estes municípios e mantém uma unidade em Barra do Bugres. Dos R$ 42 mil mensais convencionados como repasses mensais dos municípios, Tangará da Serra é responsável por R$ 16 mil. Os R$ 26 mil restantes são divididos entre os outros 10 municípios.





Fonte: Diário da Serra

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