Mato Grosso registra queda de empregos formais pelo 2º mês consecutivo

O saldo de empregos formais gerados em Mato Grosso se mantém em queda há dois meses. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados hoje referentes ao mês de abril, a redução alcançou o patamar de 554 postos de trabalho no mercado regional.

O Estado contratou 25.861 trabalhadores e demitiu 26.415 ficando com um saldo negativo. A marca é bem menor que a registradada em março quando a redução alcançou 1.078 postos de trabalho.

Já no acumulado do ano, Mato Grosso apresentou crescimento de novos postos. Apesar das demissões em abril, em 2009 o saldo é de 7.070 novas contratações. Já em relação aos setores que mais demitiram trabalhadores, aparece o da Agricultura, com - 1.428 postos de trabalho, em seguida aparece o comércio com menos 54 postos.

Os dois setores vem nos últimos tempos sofrendo com os efetos da crise internacional. O impacto na balança do emprego só não foi pior em Mato Grosso por causa do setor de serviços que teve o melhor desempenho, com saldo de 662 novas contratações.

Centro-Oeste

A região Centro-Oeste foi a segunda a gerar mais postos de trabalho em abril, com 19.042 novas vagas. Mas o Estado que mais se destacou foi Goiás. Foram geradas 14.662 novas vagas formais. O número equivale a uma expansão de l,67% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada em relação ao mês passado.

Entre janeiro a abril deste ano Goiás gerou 32.469 novas colocações com registro em CTPS (3,78%) em relação o estoque de dezembro de 2008. Foi o quarto melhor resultado registrado no período, no país, superado apenas por São Paulo, Minas Gerais e Paraná, estados tradicionais em geração de emprego.

Brasil

Em abril o saldo empregos formais no país foi de 106.205 novos postos trabalho com carteira assinada. O resultado representa um crescimento de 0,33% em relação ao estoque de março, sendo o melhor resultado mensal de 2009 e o terceiro mês consecutivo de expansão na empregabilidade formal. Segundo o Ministro do Trabalho, Carlos Lupi, os números indicam recuperação do emprego formal, após os saldos negativos observados durante o ápice do impacto da crise econômica mundial.