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Sábado - 29 de Junho de 2013 às 23:27

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As ações do Governo Federal desenvolvidas na área de telecomunicações estão sendo fundamentais para a realização da Copa das Confederações, que termina neste domingo. Os investimentos no setor para o evento e para a Copa do Mundo da Fifa 2014 deixarão um legado positivo para o País, destacou o secretário-executivo do Ministério das Comunicações, Cezar Alvarez (foto à direita), em coletiva no Centro Aberto de Mídia CAM), na tarde desta sexta-feira (28.06). Participaram também do encontro com jornalistas o presidente da Telebras, Caio Bonilha, e o superintendente de Fiscalização da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Thiago Botelho.


 
“Mais dia, menos dia, teríamos que fazer esses investimentos aumentando a expansão e proporcionando melhor oferecimento nos serviços. A Copa acelerou o emprego destes recursos. Toda aquisição de equipamentos e extensão da rede de fibra ótica, mas não só, da própria experiência de gestão, formação profissional e de monitoramento do sistema, fica como uma aquisição importante para o Brasil”, afirmou Alvarez.


 
Segundo o Ministério das Comunicações, as principais ações para a Copa das Confederações são a implantação das redes de telefonia móvel de quarta geração nas seis cidades-sede e da rede de fibras óptica de mais de 9 mil km para transmissão dos jogos em alta definição, além da modernização das estruturas de fiscalização do uso do espectro para serviços de telecomunicações.


 
O presidente da Telebras acrescentou que a Copa dinamizou e deu vitalidade aos projetos da empresa para ampliação da rede e oferecimento de um serviço cada vez melhor. “Proporcionou também uma projeção da imagem da Telebras com padrão internacional de prestação de serviço de telecomunicações”, disse Bonilha.


 
O oferecimento do serviço de tecnologia 4G nas cidades-sede fica a cargo das operadoras de telefonia e a fiscalização é feita pela Anatel. “Estamos fiscalizando e monitorando os problemas de conexão com internet, relatados pelos torcedores, mas ainda não temos um quadro final. Problemas momentâneos podem sempre ocorrer quando há uso por muitas pessoas numa pequena área como são os estádios. Um quadro mais consolidado é que poderá nos dar parâmetros para saber se será o caso de aplicar alguma penalidade às operadoras”, explicou Thiago Botelho.


 
Toda a transmissão dos jogos da Copa das Confederações ocorre por meio de redes de fibra óptica construídas e operadas pela Telebras. Para tanto, a empresa interliga, com infraestruturas redundantes (ou seja, com pelo menos duas redes independentes e que percorrem caminhos diferentes), os estádios das seis cidades-sede das competições. Cada link provido pela Telebras tem capacidade de 10 Gbps, utiliza equipamentos desenvolvidos no País com a tecnologia DWDM (Dense Wavelengh Division Multiplexing) e permite a transmissão simultânea de diversas programações em alta definição (HDTV).


 
A rede da Telebras pode ser dividida em duas partes. A primeira é a rede de longa distância, que interliga as diferentes capitais e já utilizada pela operadora para as ações do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL). Hoje, esta rede já conta com mais de 25 mil quilômetros de extensão, dos quais 9.030 km compõem o anel que interliga as seis cidades-sede da Copa das Confederações. Como os investimentos na rede nacional já estavam previstos no PNBL, não houve necessidade de investimento adicional do Governo Federal.


 
A segunda parte se refere às redes dentro das cidades ou redes metropolitanas. Tais trechos ligam a rede nacional da Telebras aos estádios e demais pontos de interesse das Copas das Confederações e do Mundo. Embora já fizessem parte do projeto inicial do PNBL, os projetos dessas redes foram ampliados e tiveram sua capacidade elevada para atender às demandas das Copas das Confederações e do Mundo. O Governo Federal prevê investimentos de até R$ 200 milhões nestas redes metropolitanas que, após o Mundial, continuarão sendo da Telebras e permitirão a expansão das ações do PNBL nas principais regiões metropolitanas brasileiras. Até o momento, os investimentos da Telebras nas redes metropolitanas já chegaram a R$ 60,16 milhões.


 
Além dos investimentos da Telebras nas redes que continuarão como legado após a Copa do Mundo, o Ministério das Comunicações assinou contratos no valor total de R$ 33,34 milhões com a empresa estatal para possibilitar que, durante o período do Mundial, conte com a qualidade de serviço exigida pela FIFA. Os contratos cobrirão os custos relativos, entre outros, com a contratação de links redundantes, manutenção de centros de operações, de equipes em regimes de plantão e peças sobressalentes em locais estratégicos.


 
A rede provida e operada pela Telebras tem uma qualidade muito superior à praticada hoje no mercado brasileiro. Os requisitos técnicos da FIFA exigem, por exemplo, que a rede tenha uma disponibilidade de 99,99%, o que significa que a transmissão só pode ter algum tipo de falha durante 0,01% do tempo de transmissão. A transmissão dos jogos utilizará a Rede Nacional da Telebras, a mesma que dá suporte para o Programa Nacional de Banda Larga e que já conta com mais de 25 mil km de extensão.





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