Governador autoriza concurso para 18 vagas na Metamat

Atendendo a uma solicitação do secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme), executivo Pedro Nadaf, que responde ainda por cinco órgãos, empresas e autarquias da estrutura do Estado (Imeq, Jucemat, MT Gás, MT Fomento e Metamat), o governador Blairo Maggi autorizou a realização de concurso público para 18 vagas na Companhia Mato-Grossense de Mineração, que quase foi extinta no governo Dante de Oliveira (1995/2002). No ofício 34, de 2008, mas só respondido agora pelo Palácio Paiaguás, Maggi concorda com os argumentos de Nadaf e solicita que a companhia promova o concurso, que deve acontecer neste ano.

Um dos argumentos é de nos últimos anos, 40 servidores se desligaram da empresa e outros 12 estão prestes a entrarem na lista de aposentadoria. Ao todo, a Metamat, fundada há 38 anos, conta com cerca de 90 servidores. "Herdou" uma série de ônus, como, por exemplo, o quadro de pessoal da extinta Codemat, da Efrimat (piscicultura) e Codeagri. Em 2003, assim que assumiu o comando do Estado, Maggi recebeu um relatório que apontava 193 servidores na folha da Metamat, que consumia R$ 114 mil com pagamento e acumulva uma dívida de R$ 10 milhões.

Os cargos foram regulamentados. O governo conseguiu eliminar os casos de desvio de função. Segundo Pedro Nadaf, todos os passivos foram pagos, inclusive trabalhistas.O Estado equacionou também dívidas pendentes de outras empresas, autarquias e fundações. Somente de Refis, a Metamat devia, à época, R$ 8,1 milhões, além de mais de R$ 1,3 milhão de FGTS e R$ 14 milhões de dívida ativa. A intenção seria preparar a empresa, hoje sob a presidência de João Justino Paes de Barros, para futura liquidação. Essa proposta acabou arquivada.

A produção mineral no Estado supera a US$ 140 milhões por ano. Esse montante é inexpressivo, considerando o potencial geológico porque se baseia apenas nos bens minerais ouro, calcário, diamante, areia, argila, água, termal e quartzo.