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Quarta - 13 de Maio de 2009 às 09:50

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O Ministério da Defesa e a Força Aérea Brasileira (FAB) irão instalar uma base do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) na cidade de Cáceres, cidade localizada na fronteira de Mato Grosso com a Bolívia. A medida, a ser implantada pelo Governo do Estado – via Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) - tem investimento previsto de 3,5 milhões de dólares em equipamentos aeronáuticos, que serão aplicados de forma contínua no patrulhamento e no apoio das execuções de operações policiais na região de fronteira entre Brasil e Bolívia.

O Ciopaer atuará nas ações de defesa civil, seqüestro, roubos a estabelecimento bancários e comerciais, bem como nas operações de resgate e translado de feridos, roubo e furto de avião, veículos automotores e máquinas agrícolas, buscas, rebeliões em presídios e cadeias públicas, dentre outras aplicações. O deputado João Malheiros (PR), que iniciou as discussões sobre a construção da base na região metropolitana de Cuiabá, se disse satisfeito com a aprovação da indicação e compreendeu a decisão das três instituições que contemplaram Cáceres como local mais apropriado para instalação.

“É muito gratificante recebermos esse investimento em equipamentos aeronáuticos, que convertidos em reais, equivalem a aproximadamente, nove milhões para o Estado”, declarou o parlamentar.

Para Malheiros, não restam dúvidas de que a implantação da base irá diminuir a incidência da criminalidade na fronteira Oeste do País, principalmente na ligada à entrada de narcotráfico e contrabando pela extensa fronteira seca, de 750 quilômetros, com a Bolívia. Na terça-feira, o governador Blairo Maggi se queixou do tratamento que o Governo boliviano vem dando para a questão da segurança na fronteira.

“Essa ampliação irá reforçar a proteção das fronteiras com a Colômbia, Peru e Bolívia, três áreas que sempre causaram grandes transtornos aos governantes”, avaliou o parlamentar ao assinalar que a partir do momento que a base estiver operando “vão bastar duas horas para que as aeronaves cheguem ao ponto desejado, protegendo a fronteira, desde a Guiana Francesa até a Bolívia” – frisou o parlamentar.

Somente no primeiro trimestre deste ano, a organização atendeu 175 ocorrências e ações com as aeronaves, como operações de resgates, buscas e salvamentos pelo Corpo de Bombeiros, além das ocorrências policiais e de defesa civil.





Fonte: 24 Horas News

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