Panamá confirma 11 novos casos da gripe suína
O Ministério da Saúde do Panamá informou nesta terça-feira que foram detectados 11 novos casos da gripe suína, a maioria em crianças, subindo para 29 o número de infectados confirmados no país.
O laboratório responsável pelos testes no Panamá recebeu 109 amostras de pacientes para detecção do vírus A (H1N1), das quais 29 deram positivo, 43 foram descartadas e 37 ainda estão pendentes de análise, segundo um comunicado do ministério.
Dos 11 casos novos, a maioria está compreendida entre as idades de sete e 12 anos, sendo sete deles contatos das crianças confirmados nas escolas onde, na segunda-feira, as autoridades de saúde fizeram operações de desinfecção.
Até o momento, somente duas pessoas permanecem internadas, e o resto recebe acompanhamento em casa, onde estão em isolamento, de acordo com o ministério.
A gripe suína é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza A, chamado de H1N1. Ele é transmitido de pessoa para pessoa e tem sintomas semelhantes aos da gripe comum, com febre superior a 38ºC, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares e articulações, irritação dos olhos e fluxo nasal.
Para diagnosticar a infecção, uma amostra respiratória precisa ser coletada nos quatro ou cinco primeiros dias da doença, quando a pessoa infectada espalha vírus, e examinadas em laboratório. Os antigripais Tamiflu e Relenza, já utilizados contra a gripe aviária, são eficazes contra o vírus H1N1, segundo testes laboratoriais, e parecem ter dado resultado prático, de acordo com o CDC (Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos).
Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), houve 5.251 casos confirmados de infecção pelo vírus em 30 países, com 61 mortes, o que representaria uma mortalidade pouco superior a 0,1%, mas há muitos casos suspeitos tanto de infecção quanto de mortes atribuídas à doença que ainda não foram analisados.
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