Raro diamante azul é vendido por US$ 9,5 milhões
Um raro diamante azul foi vendido pelo preço recorde de 10,5 milhões de francos suíços, o equivalente a cerca de US$ 9,5 milhões, em um leilão na cidade de Genebra, Suíça, nesta terça-feira.
Com 7,03 quilates, a pedra é menor do que uma moeda de um centavo e é um dos raros diamantes azuis existentes.
O preço recorde por quilate foi estabelecido em maio do ano passado em US$ 1.328.444 (R$ 2.973.988 no câmbio atual). Se o comprador pagasse mais de US$ 8,5 milhões pela pedra, o recorde seria batido e o novo dono poderia batizar a pedra com o nome que escolher.
A casa de leilões Sotheby's disse que o comprador anônimo ainda tem que dar um nome à pedra, montada em um anel de platina.
Raridade
A pedra foi encontrada no ano passado, na mina Cullinan, na África do Sul. Ele foi cortado de um diamante bruto de 26,58 quilates.
Da mesma mina saiu o diamante Grande Estrela da África, de 530 quilates, que está entre as joias da coroa britânica.
O Instituto Americano de Gemologia (GIA, na sigla em inglês), avaliou o diamante como "sem falhas em sua claridade", a mais alta avaliação que pode ser dada a um diamante.
Cathy Malins, da Petra Diamonds, a empresa de mineração que encontrou a gema, disse que se trata de uma descoberta única.
"Em nossa mina na África do Sul nós retiramos entre dois milhões e três milhões de toneladas de pedras por ano, mas seria muita sorte encontrar um, ou talvez dois diamantes azuis no meio delas", disse ela.
"Simplesmente, não sabemos quando vamos encontrar outro desses."
Pouquíssimas minas no mundo produzem diamantes azuis. As gemas adquirem a cor quando o elemento químico boro está presente durante sua formação.
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