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Polícia Brasil
Terça - 12 de Maio de 2009 às 17:41

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Centenas de bilhetes de apostas do jogo do bicho foram apreendidos na tarde desta terça-feira (12.05) em uma central instalada no bairro Santa Isabel, em Cuiabá. A investigação é da Delegacia Municipal de Várzea Grande, que deste o início do ano tem feito o acompanhamento da jogatina na Grande Cuiabá. Esta é quarta central fechada pela Polícia Judiciária Civil em 2009.

Em uma quitinete localizada na avenida Agrícola de Paes de Barros, no Santa Isabel, dois aparelhos de fax funcionavam 24 horas para receber o movimento diário de municípios do interior do Estado. Quanto faltava energia, os aparelhos eram ligados em uma bateria. Uma mulher ficava no local para fazer o controle das aposta e preencher o livro de contabilidade.

No local, foram autuados Sandra Souza de Oliveira, 23 anos, e José Nelson da Silva, 43, ambos detidos em operações anteriores da Polícia Civil. Os acusados foram encaminhados ao Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc Oeste) do Verdão, onde vão responder Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por contravenção do jogo do bicho.

Várias folhas de fax com a movimentação das apostas realizadas nas cidades de Juína, Lucas do Rio Verde, Sorriso, Nossa Senhora do Livramento, Sinop, Tangará da Serra, Nova Olímpia e Santo Antônio do Leverger, apontam que o jogo do bicho ainda tem forte atuação no Estado. Em quase todos os bilhetes de aposta a marca “Colibri” está presente.

Ao se contabilizar as apostas feitas em três períodos do dia, foram arrecadados cerca de R$ 77 mil, no mês de abril na capital. Os resultados também eram passados via mensagem de celular.

O chefe de operações da Delegacia Municipal, Edson Leite, disse que descoberta é resultado de um trabalho de inteligência iniciado após o fechamento de um central no bairro Lixeira, em janeiro deste ano. As investigações também levantaram que assim como as centrais mudam de endereço os pontos de apostas também migram e os coletores (moto-taxista, apontadores e entregadores) são trocados com frequência.

O jogo do bicho, assim como explorar máquinas de caça-níquel, não é crime, e sim contravenção penal e por isso os conduzidos serão ouvidos e depois liberados.





Fonte: 24 Horas News

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