Palmeiras prevê "caldeirão" na Ilha, mas descarta retranca
Na véspera do duelo decisivo com o Sport na Ilha do Retiro, o Palmeiras já prevê uma grande pressão por parte dos torcedores rivais na noite desta quarta-feira, mas fez questão de destacar que não atuará apenas na defesa para garantir uma vaga nas quartas-de-final da Libertadores da América.
Segundo o meia Diego Souza, principal nome do elenco alviverde nesta temporada, o time paulista não pode jogar só na defesa, administrando a vantagem obtida no Palestra Itália, quando venceu os pernambucanos pelo placar mínimo. Para o camisa sete, o direito do empate deve ser bem usado no Pernambuco.
"A vantagem é boa, mas não podemos ficar segurando o Sport atrás durante os 90 minutos", disse Diego Souza, que em seguida foi apoiado pelo meia Cleiton Xavier. Apesar de admitir os perigos de esperar os mandantes, o jogador admitiu uma postura mais defensiva no jogo de volta, mas disse que isto não deve impedir os avanços dos palmeirenses.
"Com certeza, a equipe será um pouco mais defensiva. Isso é normal, pois estaremos jogando fora de casa e temos a vantagem de ter vencido o primeiro jogo. Mas também teremos de procurar o gol, é claro", disse Cleiton Xavier.
Na opinião do herói da classificação palmeirense à fase de mata-matas, o gramado da Ilha do Retiro deve ser outra dificuldade encontrada, além da pressão da fanática torcida pernambucana. "A pressão da torcida vai ser muito grande, e o estádio vai virar um caldeirão. O gramado também é um pouco ruim, e pesado. Mas estamos preparados para todas as dificuldades", completou.
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