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Repórter News - reporternews.com.br
Economia
Segunda - 11 de Maio de 2009 às 16:51

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O dólar comercial foi vendido por R$ 2,059 nesta segunda-feira, em um decréscimo de 0,44% sobre a cotação de sexta-feira. Trata-se do menor preço desde 14 de outubro de 2008. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi trocado por R$ 2,190, estável.

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) retrai 1,16%, aos 50.799 pontos (pelo índice Ibovespa). O giro financeiro é de R$ 3,51 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York cai 1,68%.

O Banco Central voltou a atuar no mercado de câmbio, promovendo um leilão de compra entre 15h27 (hora de Brasília) e 15h37 e aceitando ofertas por R$ 2,0607 (taxa de corte).

Os negócios com a moeda americana mantiveram a tendência, sem que a nova intervenção do BC conseguisse segurar os preços. A autoridade monetária tem justificado suas atuações como forma de controlar a volatilidade dos preços, num momento em que investidores passam em revista as expectativas mais pessimistas sobre a economia global.

Profissionais de mercado afirmam que o dólar pode encontrar um "piso" em R$ 2,00 no curto prazo, mas uma corrente de analistas já considera uma taxa em torno dos R$ 1,90 ainda neste ano.

O governo brasileiro informou um superávit comercial de US$ 547 milhões na primeira semana de maio, com um saldo de US$ 7,269 bilhões no acumulado deste ano. O número é 62% maior que o resultado no mesmo período de 2008.

O boletim Focus, preparado pelo Banco Central, apontou que os economistas revisaram para pior suas projeções para o PIB (Produto Interno Bruto) do país neste ano: em vez de uma contração de 0,30%, a mediana das estimativas é de 0,44%. A projeção para a taxa de câmbio no final do ano foi mantida em R$ 2,20.

Juros futuros

O mercado futuro de juros, que serve de referência para as tesourarias dos bancos, revisou para baixo mais uma vez as taxas projetadas nos contratos mais negociados. A primeira prévia do IGP-M apontou deflação de 0,52% em maio ante queda de 0,53% no mesmo período de abril.

No contrato que projeta as taxas para janeiro de 2010, a taxa prevista recuou de 9,48% para 9,43%; e no contrato que vence em janeiro de 2011, a taxa projetada cedeu de 10,22% para 10,10%.





Fonte: Folha Online

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